oGol.com.br
·28 de fevereiro de 2025
Com 'vingança' de ex-atleticano, Racing bate Botafogo outra vez e fatura Recopa

oGol.com.br
·28 de fevereiro de 2025
O torcedor alvinegro fez sua parte e lotou o Nilton Santos, mas o Botafogo não correspondeu e voltou a ser presa fácil do Racing. Após ser dominado no El Cilindro, o Glorioso teve uma atuação abaixo da crítica mais uma vez e assistiu os argentinos controlarem e vencerem novamente por 2 a 0, faturando o título da Recopa Sul-Americana.
Matías Zaracho, que defendeu o Atlético Mineiro na derrota para o próprio Botafogo na final da Libertadores, colocou em prática sue "plano de vingança" e abriu os trabalhos no Niltão. O segundo gol dos argentinos foi marcado por Zuculini.
Com o resultado, o Racing emplaca um sonoro 4 a 0 no placar agregado e fatura o título da Recopa Sul-Americana pela primeira vez em sua história.
O Racing não "montou" na vantagem conquistada na Argentina e, mesmo longe de seus domínios, surpreendeu o Botafogo nos primeiros minutos. Com uma marcação agressiva, os visitantes pressionaram e criaram chances para aumentar o placar agregado.
Logo aos cinco, após bobeada de Barboza na saída de bola, Salas recebeu no bico da grande área, clareou para a perna esquerda e colocou no ângulo, obrigando John a fazer uma grande defesa. Pouco depois, Sala, de novo ele, fez o que quis com a marcação de Jair, invadiu a área e bateu cruzado, levando muito perigo à meta alvinegra.
Com dificuldade para encaixar seu jogo no Nilton Santos, o Glorioso seguiu sendo salvo por John. Aos 24, o goleiro alvinegro se agigantou mais uma vez e foi no cantinho buscar uma cobrança de falta de Vietto.
Apesar de todos os sustos, o Botafogo teve mais a bola e conseguiu, enfim, se encontrar em campo e foi melhor nos minutos finais. Foi do Fogão, inclusive, a melhor chance da primeira etapa. Aos 40, Alex Telles cobrou falta da esquerda e encontrou Alexander Barboza, que, sem sair do chão, testou firme e parou em um milagre de Arias. Na sequência, a bola ainda carimbou a trave, mas não entrou.
Na volta do intervalo, o Racing repetiu a estratégia do início do jogo e, desta vez, não perdoou. Ainda antes dos cinco minutos, Martirena recebeu na entrada da área, se livrou da marcação e bateu em cima de Barboza. Na sequência, Zaracho (ex-Atlético e que esteve na decisão da Libertadores contra o Botafogo) resolveu se vingar do Glorioso e, com um chutaço de direita, colocou a bola no ângulo, sem nenhuma chance para John.
Sem outra alternativa, o Fogão tentou uma reação e assumiu o controle das ações outra vez. Aos 14, Alex Telles cobrou o escanteio na segunda trave e encontrou Igor Jesus, que se projetou bem nas costas da marcação, mas não foi bem na cabeçada e mandou por cima.
Com o passar do tempo, porém, o Bota foi encaixotado pela forte marcação dos argentinos e passou a sofrer com a ansiedade para encontrar os espaços, precipitando as jogadas e facilitando o trabalho da defesa. E o que já era ruim, acreditem, ficou pior para os brasileiros...
Aos 24, após boa combinação pela direita, Martirena recebeu de Zaracho, passou pela marcação de Alexander Barboza e mandou por elevação para Zuculini, que dominou no peito, clareou para perna direita na área e soltou uma bomba, estufando as redes do Niltão: 2 a 0 (4 a 0 no agregado).
E o prejuízo alvinegro poderia ter sido ainda maior. Desnorteado, o Botafogo bateu cabeça na defesa, ofereceu espaços só não levou o terceiro pois Salas foi parado por mais uma grande intervenção do goleiro John. Nos minutos finais, mais do mesmo. Com o Glorioso entregue, o Racing seguiu no campo de ataque, controlou o jogo e esperou o apito final para fazer a festa no Rio de Janeiro.