Leonino
·28 de janeiro de 2025
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·28 de janeiro de 2025
Diogo Luís, antigo jogador do Benfica, critica Frederico Varandas e relembra saída repentina de Ruben Amorim do comando técnico do Sporting
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Diogo Luís, conhecido comentador desportivo e antigo jogador do Benfica, não poupou criticas à estrutura do futebol do Sporting, liderada por Frederico Varandas, nomeadamente à forma como a Direção geriu a saída de Ruben Amorim, no passado mês de novembro, para o Manchester United e as decisões após a mudança.
“A saída de Ruben Amorim expôs as fragilidades de uma estrutura que estava dependente do seu treinador. Acredito que se Ruben Amorim tivesse ficado, ao dia de hoje, o Sporting já estaria com uma vantagem pontual muito confortável para revalidar o título”, começou por referir Diogo Luís, num artigo de opinião no jornal ‘A Bola’.
Diogo Luís justifica esta posição com a qualidade do futebol que os leões de Ruben Amorim praticavam: “Baseio esta opinião em factos. O Sporting jogava um futebol atrativo, aglutinador e intenso. Não dava hipóteses aos adversários. A pressão sobre os rivais era enorme, porque estes percebiam que tinham poucas hipóteses de contrariar a onda verde que estava instalada”.
Com a saída do jovem técnico para Inglaterra o campeonato ficou mais equilibrado. Ao apostar em João Pereira sem uma lógica ou racional aparentes, Frederico Varandas deu oxigénio aos rivais e reabriu a luta pelo título. Percebendo o seu erro, o presidente leonino deu um passo atrás e trocou de treinador”, argumenta Diogo Luís, analisando posteriormente o trabalho de Rui Borges.
“Com Rui Borges já vemos os jogadores mais perto do seu valor. Ainda não é uma equipa equilibrada, sobretudo nas transições defensivas. Rui Borges teve o mérito de recuperar os jogadores animicamente e de voltar a fazer acreditar a nação Sportinguista. Os reforços Morita, Bragança e Pote serão um trunfo importante para o treinador leonino”, finalizou Diogo Luís.