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·06 de julho de 2018

Como o Anderlecht ajudou na construção da Bélgica para a Copa do Mundo

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Situado nos arredores de Bruxelas, o centro de treinamentos do Anderlecht foi preponderante para formar uma das melhores equipes da Copa do Mundo 2018. Não, não foi lá que o técnico Roberto Martínez treinou o time antes da ida à Rússia. Contudo, o local ajudou a produzir alguns dos nomes mais importantes do elenco.


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Oito dos 23 atletas que estão na lista do treinador espanhol saíram do clube. O jornal The Guardian, da Inglaterra, fez um levantamento e apontou a estatística.

Vincent Kompany, Youri Tielemans, Dries Mertens, Romelu Lukaku, Michy Batshuayi, Marouane Fellaini, Leander Dendoncker e Adnan Januzaj foram revelados pelo maior time do futebol local. O número é superior a um terço da lista de convocados. O grupo já fez nove gols na Copa do Mundo, número superior ao do Brasil, adversário nas quartas de final.

Jean Kindermans, diretor das categorias de base do Anderlecht, fala sobre o fato em entrevista ao jornal inglês:

“Foi o pai de Romelu quem nos incentivou a iniciar colaborações com escolas”, disse o dirgente, que ainda prosseguiu:

(Foto: Getty Images)

“Aos 15 anos, Romelu estava se tornando famoso e havia muito interesse. Seu pai me disse: “Lille, Lens, Auxerre e Saint-Étienne estão todos interessados ​​em meu filho e todos esses clubes podem fornecer-lhe educação escolar, acomodação e futebol. Há tudo”. Poucos meses depois, iniciamos o projeto Purple Talents. Agora, mais de 10 anos depois, é chamado de Purple Talent Programme - já que não é mais um projeto”.

“Romelu passou uma hora terminando todas as manhãs antes de continuar seus estudos acadêmicos. Não gostamos de invadir a mente das crianças com muita informação. É melhor trabalhar intensamente por curtos períodos de tempo do que fazer as mesmas coisas em um ritmo mais lento por mais tempo. Socializar com as pessoas e ter vários hobbies e interesses é fundamental”, acrescentou.

Kindermans tem naturalmente orgulho do jeito do clube de identificar talentos locais e transformá-los em internacionais. “Tentamos ter os melhores jogadores de Bruxelas antes de passarmos para o futebol de 11 na Sub-13. De menores de 6 anos a menores de 12 anos, concentramo-nos apenas nos que vivem na área local. Dependendo do caráter, da idade, da cultura e dos pais, veremos os jovens mais distantes, se forem mais especiais - mas é muito difícil arrancar um garoto dessa idade da família deles”.