oGol.com.br
·01 de dezembro de 2024
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Neste domingo, 1º, o Bragantino ficou bem próximo de colocar fim na sua sequência de 11 jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro. O Massa Bruta chegou a sair da zona de rebaixamento durante a rodada, mas viu o Cruzeiro arrancar um empate em 1 a 1 no fim e adicionou mais uma partiuda ao seu jejum.
O Cruzeiro também está em momento ruim e com 49 pontos caiu para a nona posição. A luta é para conquistar uma vaga na Pré-Libertadores. Já o bragantino, com 38 pontos, está na 18ª posição. O primeiro time fora do Z4 é o Fluminense, com dois pontos a mais.
A partida deste domingo foi uma verdadeira final para o Bragantino e somente vencer seria interessante na luta contra a degola. O Massa Bruta foi presente no ataque desde os primeiros minutos, e aos 6, após cruzamento da direita e ajeitada de John John, Eduardo Sasha bateu de primeira e contou com contribuição do goleiro Cássio para abrir o placar.
Atrás no marcador, o Cruzeiro virou o dono da bola depois disse e teve que ter paciência, tocando de um lado para o outro na busca por espaços contra a retranca paulista. A primeira finalização da Raposa em toda a partida foi somente aos 18, quando Barreal avançou da direita para o meio sem marcação, arriscou de fora da área e a bola foi por cima da meta.
O cenário seguiu o mesmo e nada do Cruzeiro conseguir impor uma grande pressão na busca pelo empate. A primeira finalização certa foi aos 24, novamente de fora da área e com William chutando para defesa tranquila do goleiro Cleiton. Entre muitos cruzamentos, Matheus Pereira colocou na cabeça de Lautaro Diaz, que cabeceou para nova defesa de Cleiton.
O Bragantino se soltou mais e também apareceu no ataque. As duas equipes apelaram aos lançamentos para a área e chegaram na área principalmente através de bolas paradas. Aos 48, Matheus Vital achou espaço para o Cruzeiro em lance pela esquerda, bateu cruzado e mandou ao lado da meta. Faltou inspiração e qualidade para a Raposa.
Mesmo perdendo, o Cruzeiro teve o meio de campo reforçado para o segundo tempo, com a entrada do volante Ramiro no lugar do atacante Barreal. De certo modo deu certo, já que a Raposa finalizou mais vezes em sequência, empurrando o Bragantino. As melhores chances foram pelo alto, com Villalba e Marlon cabeceando para fora e levando perigo.
O Cruzeiro ampliou seu domínio no segundo tempo, foi completamente dono da bola e seguiu tentando furar a retranca do Bragantino. Foram muitos cruzamentos, principalmente pela direita, mas Lautaro Díaz não conseguiu levar a melhor contra a zaga e o goleiro. Aos 21, Lucas Silva teve liberdade na entrada da área, bateu com desvio e a bola saiu ao lado do gol.
O passar dos minutos só reforçou o cenário de pressão do Cruzeiro, com o Bragantino fechado. Aos 23, Marlon ajeitou de cabeça e Matheus Vital acabou travado na pequena área. Aos 31, Treves que ganhou no alto e cabeceou para fora. O time mineiro conseguiu impor uma blitz e jogou a bola na área a todo instante.
Sem inspiração, mas no abafa desesperado, o Cruzeiro seguiu atacando. Até que aos 40, Marlon foi lançado pela esquerda, bateu forte para defesa de Cleiton e Ramiro completou para a rede no rebote. O gol deixou a reta final insana, com o Bragantino no ataque e a Raposa no contra-golpe. Ninguém voltou a balançar a rede.