Central do Timão
·26 de janeiro de 2024
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·26 de janeiro de 2024
Nesta quinta-feira, 25, o Corinthians consolidou sua supremacia na Copa São Paulo de Futebol Júnior ao vencer o Cruzeiro por 1 x 0 e conquistar seu 11º título na competição. O técnico Danilo, ao final da partida, fez uma análise do desempenho de sua equipe na final.
O técnico avaliou o desempenho do Corinthians na final da Copinha, destacando que o time foi se fortalecendo ao longo do torneio. Ele admitiu que a equipe teve um desempenho aquém do habitual no jogo contra o Cruzeiro, com cinco ou seis jogadores abaixo do nível esperado, afetando a parte ofensiva e a criação de oportunidades.
Foto: ©Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians
“Nosso time foi se encorpando. Hoje jogamos um dos piores jogos na Copinha inteira. Geralmente é um ou dois atletas abaixo do nível, mas hoje tínhamos cinco ou seis que não estavam bem assim e acabaram afetando na parte ofensiva, na qualidade, na criação de oportunidades. Não podemos tirar os méritos do Cruzeiro, que conseguiu nos neutralizar bem, marcou nossos pontos fortes. Ficamos sem espaço, mas futebol é assim. Era dia de erro zero, não errar defensivamente e jogo por uma bola. É nessa hora que o jogador diferente aparece, e o Kayke apareceu“, comentou Danilo.
O treinador destacou a estratégia do Cruzeiro em marcar o lado esquerdo da equipe, concentrado em jogadores como Breno e Vitor, resultando em dificuldades para o Corinthians criar jogadas. Ele observou que os erros cometidos pela sua equipe no primeiro tempo foram aproveitados pela Raposa em contra-ataques perigosos. O técnico também enfatizou a necessidade de corrigir esses erros e cobrou movimentos para receber a bola mais profundamente, visando evitar os contra-ataques.
“Comentei com eles que a equipe deles veio para marcar o nosso lado esquerdo, com Breno e Vitor. Marcaram nosso lado, ficamos sem jogadas. Todas as bolas em que erramos, o Cruzeiro contra-atacou e quase fez o gol. Cobrei alguns movimentos para recebermos essa bola mais no fundo e não errar tanto, porque acabava tomando contra-ataque. Voltamos melhor no segundo tempo, principalmente nos erros bobos que diminuímos“, explicou.
O treinador destacou a influência positiva que a Neo Química Arena lotada exerceu durante a partida; reconheceu o mérito do Cruzeiro, que neutralizou os pontos fortes do Corinthians no primeiro tempo, mesmo com sua equipe saindo na frente e criando oportunidades, e salientou a importância do equilíbrio, especialmente em finais, onde a ausência de gols pode impactar psicologicamente.
“Essa hora tudo influencia (Neo Química Arena lotada). Tínhamos um grande adversário, o Cruzeiro chegou com méritos, neutralizou nossos pontos forte no primeiro tempo, em que saímos na frente, criamos oportunidades. Às vezes, tem jogo que não sai na frente, tem que manter o equilíbrio, e numa final, gol não sai, intervalo com 0 x 0, muda o psicológico. Já tinha falado que não tinha que ter desespero, é normal. Todo atleta gosta de jogar com o estádio lotado. Com certeza influencia, um ou outro sente mais, psicológico atrapalha um pouquinho, mas no geral o pensamento era esse: não dar brecha, erro zero, porque vamos ter oportunidade e em um lance definir“, concluiu.
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