Coluna do Fla
·24 de dezembro de 2024
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·24 de dezembro de 2024
A ‘Era Rodolfo Landim’ chega ao fim no Flamengo na próxima terça-feira (31). No período, 13 títulos, contratações de peso, compra do terreno do estádio e receitas na casa do bilhão. Nesta véspera de Natal (24), o presidente rubro-negro divulgou uma carta com o balanço das últimas seis temporadas e destacou a evolução das finanças do clube.
RECEITA BRUTA DO FLAMENGO NOS ÚLTIMOS SEIS ANOS: 2018 – R$ 477 milhões 2019 – R$ 651 milhões 2020 – R$ 537 milhões 2021 – R$ 713 milhões 2022 – R$ 1.043 bilhão 2023 – R$ 1.071 bilhão 2024 – R$ 1.194 bilhão (estimativa)
“Apesar do crescimento das receitas já no primeiro ano de gestão, em 2020 fomos fortemente impactados pela paralisação do futebol e proibição total ou parcial de público nos jogos, o que afetou significativamente as receitas de patrocínio, bilheteria e sócio-torcedor. Mesmo assim, conseguimos chegar ao fim do primeiro mandato com um grande crescimento da receita recorrente e um fortíssimo superávit em 2021”, disse Rodolfo Landim.
“Foi no segundo mandato (2022-2024) que colhemos nas nossas finanças os principais frutos do ciclo virtuoso iniciado em 2019. As conquistas da Copa do Brasil e da Libertadores, no ano de 2022, reforçaram a imagem de clube dominante no cenário continental e o impacto disto foi o esperado”, acrescentou Landim, na carta divulgada nesta terça-feira (24).
O documento divulgado pelo Flamengo também traz os gráficos das dívidas bancárias do clube. Segundo o Rubro-Negro, os números cresceram na primeira gestão, de 2019 a 2022. No entanto, os valores caíram nos últimos três anos, chegando à marca de zero.
2018 – R$ 25 milhões 2019 – R$ 53 milhões 2020 – R$ 60 milhões 2021 – R$ 71 milhões 2022 – R$ 36 milhões 2023 – R$ 0 2024 – R$ 0 (estimativa)
Presidente do Flamengo de 2019 a 2024, Rodolfo Landim deixa o clube. Pelo estatuto rubro-negro, o dirigente não poderia concorrer a eleição realizada no início desse mês de dezembro. Assim sendo, o mandatário optou por apoiar Rodrigo Dunshee. No entanto, quem ganhou a disputa foi Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que assume o Mais Querido a partir de 2025.