
Gazeta Esportiva.com
·12 de março de 2025
Destaque do Barcelona, Raphinha avalia boa fase e projeta data Fifa na Seleção: “Piorar não dá”

Gazeta Esportiva.com
·12 de março de 2025
Após grande atuação de Raphinha, o Barcelona voltou a vencer o Benfica e se classificou, nesta terça-feira, às quartas de final da Champions League. O brasileiro, que cravou três gols pelas oitavas, tornou-se o maior goleador brasileiro em uma edição da competição, com 11 tentos em dez partidas.
“Acho que o trabalho está sendo bem feito. Nada disso seria possível se o time não joga bem. Se a bola não passa pelos meias, se os zagueiros não conseguem sair jogando, não fazem um bom passo pra frente, acho que nada disso poderia acontecer sem eles. Então, se eu conseguir atingir esses números graças a eles, tenho só a agradecer. E, na verdade, eu não sabia que eu estava me convertendo no brasileiro com mais gols em uma edição de Champions. Mas já que a gente chegou nisso, vamos buscar mais, né?”, começou Raphinha,
O camisa 11 recebeu assistência de Lamine Yamal para inaugurar o marcador. Depois, foi sua vez de servir o jovem espanhol, que buscou um cruzamento fora da área de Raphinha e marcou um golaço.
“Acho que a gente está muito concentrado naquilo que a gente tem que fazer. Se eu não tivesse concentrado naquele momento, mesmo sabendo que ele ia chutar pro gol, não conseguiria fazer o gol. E se ele não tivesse concentrado na posição que ele teria que estar, de repente ele não pegaria aquela bola pra poder fazer o gol. Mas acho que contar o gol dele como assistência é sacanagem. Acho que o gol dele conta como assistência e gol ao mesmo tempo”, brincou Raphinha, que elogiou o companheiro de Barcelona.
“Se ele quiser, ele pode ser o melhor de todos os tempos… não posso dizer, né? Mas acho que ele pode alcançar grandes números. Ele vai conquistar muitos e muitos prêmios individuais. Acho que só depende dele”, acrescentou.
Convocado por Dorival Junior, Raphinha também falou sobre a situação da Seleção Brasileira. Questionado sobre o rendimento abaixo do esperado dos grandes jogadores na Amarelinha, o atacante pontuou o pouco tempo de treinamentos.
Não sei, de repente pelo tempo que a gente tem de trabalho, a gente não consegue fazer em 100% aquilo que o professor pede. De repente a fase tá tão ruim de uma maneira geral que tudo que a gente tente dá errado. Cara, mas eu costumo dizer que tudo na vida passa, né? Seja os momentos ruins, seja os momentos bons, tudo na vida passa. E acho que esse momento que a gente tá passando na seleção também vai passar”, disse Raphinha.
“A gente já teve piores momentos, recuperamos. Já teve melhores momentos e caímos no nosso rendimento. Então, cara, piorar não dá. Acho que a gente tá num bom caminho. Acho que a galera tá entendendo legal que a gente tem que fazer lá. E a gente precisa, acho que o mais importante são resultados. E acho que a gente tá bem preparado pra isso”, finalizou.