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Ian Chicharo Gastim·20 de março de 2022
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Ian Chicharo Gastim·20 de março de 2022
Neste domingo, 20 de março, é comemorado o Dia Mundial Sem Carne.
A data faz parte de ação, que começou nos Estados Unidos com o Meat Out Day, mas ganhou o mundo, para incentivar as pessoas a consumirem menos produtos de origem animal.
E a gente gostaria só de te lembrar que existem, sim, jogadores que curtem uma dieta vegana, incluindo, nada mais, nada menos, que o próprio Lionel Messi.
Sim, o astro não é vegano, mas já declarou que segue uma dieta com nada de origem animal durante a temporada regular do futebol.
Se você ficou curioso para saber mais, vem com a gente que o OneFootball separou uma lista com atletas que abraçam a ideia de não consumir produtos de origem animal, além de contar um pouco da história do primeiro clube vegano do mundo.
Após sofrer com problemas digestivos, que estavam até prejudicando sua carreira (quem não lembra dos vômitos em campo?), Messi foi orientado por um médico nutrólogo a tocar uma dieta vegetal durante a temporada regular do futebol.
Sim, como já foi dito acima, Messi não é vegano, mas o astro argentino deixa de consumir produtos animais para melhorar o seu desempenho esportivo.
Maior jogadora da história do futebol feminino, Marta revelou que, em 2019, deixou de consumir alimentos de origem animal, após ter sido desafiada a experimentar a dieta vegana por uma semana.
E a atleta do Orlando Pride, dos EUA, já deu até dicas de como preparar um caldinho de carne, que não é de carne!
Astro alemão do Bayern de Munique, Serge Gnabry também é um entusiasta da dieta vegana.
Em 2019, o meia-atacante bávaro passou cerca de seis meses sem consumir produtos de origem animal, depois voltou, mas não descarta tentar o veganismo mais uma vez.
Estou bem e é possível que eu tente novamente e faça por mais tempo.
Uma das maiores jogadores da história do futebol feminino, Alex Morgan acredita que a sua dieta baseada em plantas lhe permite melhorar sua performance e reduzir lesões.
A jogadora estadunidense abriu mão de comer carne e lacticínios em 2017 para adotar um estilo de vida totalmente vegano.
Zagueiro da Roma de José Mourinho, Chris Smalling se tornou vegano por influência de sua esposa, e defende que sua dieta o auxilia no seu bom desempenho no futebol, ajudando a evitar lesões musculares e a aumentar sua imunidade.
Sou totalmente vegano desde o final de 2017, mas estava tentando por cerca de um ano antes disso. Primeiro, cortei a carne vermelha, depois o frango e depois o peixe. Os ovos foram os últimos [alimentos], porque eu estava acostumada a comer todos os dias.
O meio-campo Fabian Delph, do Everton, afirmou, em 2018, que mudou sua alimentação para uma dieta vegana para se recuperar melhor de lesões.
Mudei o combustível que coloquei no meu corpo e mudei para uma dieta vegana. Sinto que meu novo estilo de vida é fundamental para meu bem-estar e minha visão geral da vida.
Mais do que uma opção para ajudar em seu desempenho esportivo, o veganismo é, para Bellerín, uma questão moral e ambiental.
O lateral-direito hoje no Real Betis é um ativista, tendo, inclusive, comprado ações do Forest Green Rovers, o primeiro clube de futebol vegano do mundo.
Não dá para falar de veganismo e futebol sem destacar o Forest Green Rovers, clube que tem sede na cidade de Nailsworth, no Reino Unido, e compete na Football League Two, a quarta divisão do futebol da Terra da Rainha.
Não foi à toa que Bellerín se tornou acionista do Forest Green. O pequeno clube britânico se orgulha de ser o primeiro totalmente vegano da história.
O clube começou a ajudar nas causas animais em 2010, quando foi comprado por Dale Vince, um ativista vegano e empresário que investe em negócios verdes, com foco em energias limpas.
Desde 2011, o clube tirou carnes do cardápio de jogadores e funcionários do clube, cortando também produtos derivados de leite e peixes, a partir de 2015.
Isso fez com que o clube se transformasse no primeiro time totalmente vegano da história do futebol.
Agora, se você curte um churrasco e está preocupado com os atletas, não se preocupe. Os atletas não são obrigados a seguir a dieta vegana fora do clube.
O atual estádio do Forest Green é o The New Lawn, que conta com placas de captação de luz solar, para gerar uma energia limpa para toda a estrutura do local e até para os torcedores.
Se você tem um carro elétrico, por exemplo, pode abastecer o seu veículo enquanto curte um jogo do Forest Green.
E até a grama do estádio é “vegana”. O clube opta por adubar o gramado com algas do mar, que são plantas, em vez de esterco de animais.
Já o sistema de irrigação do campo também é sustentável e reutiliza água da chuva.
Foto de destaque: Fran Santiago/Getty Images
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