MundoBola Flamengo
·25 de janeiro de 2025
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·25 de janeiro de 2025
Uma novidade sobre o estádio do Flamengo no Gasômetro pegou alguns torcedores de surpresa. No início de janeiro, o clube deveria ter assinado o termo final pelo terreno, mas o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, pediu novo prazo de 90 dias para fazer assinatura. Para o prefeito Eduardo Paes, a medida é acertada.
Em entrevista ao jornal O Globo, o prefeito do Rio de Janeiro consentiu a ideia de Bap. O presidente do Flamengo solicitou um estudo de viabilidade para entender as condições e saber se dá prosseguimento, ou não, na construção do estádio no local.
Paes entende que o Flamengo está se precavendo, já que a gestão mudou e ainda não tem todos os detalhes da construção. O prefeito, no entanto, joga a responsabilidade para o clube, afirmando que o Rubro-Negro só depende dele mesmo para levantar seu estádio.
“A gente tem tudo assinado, agora só falta essa consolidação do Flamengo, que está desejando ficar sem impedimento. Tem muito inimigo oculto nessa história. O Flamengo depende do Flamengo tomar essa decisão e o presidente Bap está fazendo o que é certo, estudar, saber, conhecer detalhes. Isso é uma notícia velha, essa história de duto de gás. Já tinha saído e eu já tinha dito que seria responsabilidade da prefeitura”, diz.
O termo do terreno do Gasômetro que finaliza a compra acontece por conta da Caixa Econômica, que recorreu na AGU, Advocacia-Geral da União, solicitando o acréscimo de R$ 23 milhões, além dos R$ 138,2 milhões do arremate no leilão.
A quantia será parcelada em cinco anos. A gestão anterior pôde tomar posse por conta de um pré-acordo assinado em outubro, mas precisaria finalizar a documentação em 60 dias. Agora, o processo foi adiado após pedido de Bap, que estuda a viabilidade da construção do estádio.
Vale lembrar que a prefeitura já se comprometeu com as transferências dos galpões ativos da Naturgy no local. Ou seja, o Flamengo não terá custos extras com o deslocamento dos galpões que estão no terreno.