Mercado do Futebol
·20 de junho de 2020
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·20 de junho de 2020
Cléber Bomfim de Jesus nasceu no dia 22 de outubro de 1996. Fostes revelado no Icasa e tens passagens por Barbalha e Vitória. Atualmente está no Ceará Sporting Club. Conhecido e reconhecido pela velocidade e bom posicionamento em campo
1- Tens seu início de carreira atrelado ao Cariri em equipes como Icasa, Guarani de Juazeiro e Barbalha. Como avalias as passagens por estas equipes? Como vês equipes tradicionais de Juazeiro do Norte longe dos grandes centro até dentro do Estado? O que o Icasa pode fazer de diferente para conseguir retornar à Série B do Brasileiro? Como analisas a atual gestão do Barbalha que coloca a agremiação em alguns problemas fora de campo? Você é um dos que estão na briga pela artilharia do Cearense, sua meta inicial é conseguir isso pelo Ceará?
R: Ainda artilheiro do Campeonato Estadual e pretendo que ninguém passar, apesar que não poderei mais jogar a competição. Por isso, meu outro pensamento é fazer gols nas várias frentes que disputarei neste ano. A gestão do Barbalha, até onde estive não tinha nenhuma irregularidade, pelo contrário tive toda tranquilidade para atuar em campo. O Icasa para chegar em uma Série B do Brasileiro, primeiro tem que transformar o clube através de pessoas que realmente almejar essa mudança. Por segundo, precisa de investimento para conseguir mudar seu rumo, pois tem uma torcida muito presente e com uma gestão que busca o bem do clube sem dúvidas, o Cariri consegue retornar ao seu nível anterior.
R: Equipes que eu acho, caso tenha uma administração interessante pode chegar longe, mas precisa de uma melhor estrutura, pois tem jogadores de qualidade na região. O Icasa foi o início de tudo, agremiação onde comecei profissionalmente, mas foi por muito rápido. O Guarani de Juazeiro, eu não tive muitas oportunidades, jogando poucas partidas no estadual. No Barbalha, fiz minha história, uma passagem com bastante tempo, conquistas, gols e assistências.
2- Tens passagens por Vitória, Caucaia, Concórdia-SC e Guarany de Sobral. No clube baiano chegou ao sub-23, mas logo teve chance no profissional, como foi essa experiência? O que poderia dizer de positivo sobre o Caucaia e o Guarany? Quais as diferenças entre o futebol baiano, cearense e catarinense? Como foi conquistar a segunda divisão do Ceará?
R: Sempre é bom ser campeão da competição que está disputando, tinha vários jogadores de qualidade. Posso dizer que foi muito especial conseguir chegar ao mais alto nível naquela disputa. Eu acho o futebol baiano e o cearense parecidos, um jogo mais corrido, já em Santa Catarina se apresenta um embate mais truncado. O Guarany de Sobral tem uma história muito bonita no futebol, disputou Campeonato Brasileiro e tem uma torcida muito apaixonada e que faz diferença quando joga. A equipe do Caucaia está em uma crescente de conquistar títulos e tem uma cidade encantada pelo esporte e que apoia sua agremiação. No Vitória, eu cheguei em 2018 no sub-23 e disputei o Campeonato de Aspirante, no ano seguinte, eu subi ao profissional competindo em várias frentes, assim aprendi e evolui muito.
3- Atualmente estais no Ceará Sporting Club, como foi a negociação e a disputa de alguns times por seu futebol? O que o alvinegro cearense tem de diferente para que lhe chamasse a atenção? O fato de Guto Ferreira ser o novo técnico e chegar junto a você lhe facilita na disputa pela titularidade na equipe? Atualmente o elenco tem Fernando Prass e Rafael Sobis, acreditaria que tão jovem estaria na mesma agremiação que eles? Como foi a recepção dos jogadores para com sua pessoa?
R: Em 2020, fiz um bom cearense marcando gols, tendo assistências e logo no primeiro jogo teve times me sondando. Antes do jogo contra o Fortaleza, tinha alguns clubes fazendo sondagem e assim depois do embate despertei o interesse do Ceará e no final de tudo acabei fechando com o alvinegro cearense. É sempre importante jogado com atletas experientes e com várias conquistas, a gente pode conquistar o que eles conquistaram. Assim eles passam isso para nós. A recepção no Ceará foi sensacional, todos os jogadores, comissão técnica e diretoria me recepcionaram, então fiquei bem feliz. O Guto Ferreira é uma pessoa incrível, técnico que fala com todos, tenta passar a maior informações aos atletas e sobre a titularidade, ele que irá escolher e fará o seu melhor. Além disso, quem for o titular vai desempenhar seu papel.
4- Você tem 1,95 m, apesar de ser muito alto e bom no cabeceio, tens velocidade em uma passada larga, isso lhe ajuda de alguma maneira em ser um centroavante diferente? O que podes falar a torcida alvinegra? Ainda tens 23 anos, quais são os principais sonhos seus na carreira?
R: Meu principal sonho é conquistar títulos com a camisa do Ceará, ser artilheiro dos campeonatos que eu disputar e ajudar minha família. Posso falar com os alvinegros é que sempre encontrará um Cléber muito disposto em campo para auxiliar meus colegas para sairmos vitoriosos nos jogos. Sem dúvidas, pela minha altura, as pessoas acham que sou um jogador lento, quero ser um centroavante diferente para jogar fora da área. Isso já me ajuda muito, pois faço isso nos treinos e assim busco jogar.