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André Gonçalves·19 de novembro de 2018
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André Gonçalves·19 de novembro de 2018
A Espanha está decidida a receber o Mundial 2030 e quer contar com a ajuda de Portugal e Marrocos para o efeito.
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, está de visita a Marrocos e a organização do Mundial é um dos assuntos que pretende abordar nas reuniões com Saadedín Al Othmani, primeiro-ministro marroquino e Mohamed VI, monarca do país norte-africano.
No passado dia 13 de setembro, Luis Rubiales, presidente da RFEF, reuniu com Sánchez com o objetivo de convencer o presidente do governo espanhol a apoiar a organização do Mundial 2030 ou o Euro 2028. Gianni Infantino, presidente da FIFA, também esteve presente em Moncloa e a imprensa escreveu que dessa reunião teria saído um acordo preliminar com vista à organização do mundial.
Para tal, Espanha terá de convencer os países vizinhos, uma vez que o governo espanhol não quer assumir em exclusivo as elevadas despesas associadas à organização de um evento desta dimensão.
A inclusão de Portugal no projeto é algo que os espanhóis vêem com naturalidade, dadas as boas relações entre os dois países e, sobretudo, entre os dois presidentes das federações. Luis Rubiales e Fernando Gomes são amigos e habituais parceiros nas reuniões da UEFA.
Uma aliança entre os países ibéricos ganha ainda maior força num momento em que ambos os países são governados por governos socialistas, cujos líderes partilham uma visão semelhante para o futuro das nações e da Europa.
Contudo, falta convencer Marrocos, um reino que recentemente perdeu a organização do Mundial 2026 para a candidatura conjunta de EUA, Canada e México. O plano dos marroquinos era muito ambicioso e contava com a reformulação total de cinco estádios e a construção de três estádios topo de gama de raíz.
Mohamed VI pretende mostrar ao mundo que Marrocos é capaz de organizar um evento de projeção mundial e a imprensa espanhola afirma que o monarca deverá agarrar esta oportunidade com as duas mãos.