Coluna do Fla
·23 de novembro de 2024
Coluna do Fla
·23 de novembro de 2024
O sonho do estádio próprio do Flamengo está ganhando forma. Nessa sexta-feira (22), o clube reuniu 400 sócios, na Gávea, para apresentar pela primeira vez o projeto de construção no terreno do Gasômetro, comprado neste ano. Dentre as projeções, está uma proposta inovadora para o setor visitante.
No projeto consta um setor “flexível” dedicado aos visitantes, que poderá ser modulado jogo a jogo. Em suma, em partidas com expetativa de visitantes baixa, será possível segregar parte da arquibancada superior sul, e outro trecho vendido para torcedores do Flamengo.
Dessa forma, para o setor foram apresentadas quatro variações: 1.053, 2.019, 3.621 e 8.832 torcedores. Além disso, a ideia é que a propagação de som no local dedicado aos visitantes seja menor. Por outro lado, o clube projeta que a acústica da arquibancada norte, local que ficará situada a torcida do Flamengo, chegará ao campo com 16 decibéis acima de um estádio normal.
No encontro dessa sexta-feira (22), o Flamengo mostrou que a capacidade do estádio será de 77.293 pessoas, próximo ao tamanho atual do Maracanã. Além disso, dos quase 78 mil lugares, 24 mil serão para os setores populares, divididos entre norte e sul, localizados atrás dos gols. 8.813 para os produtos vip e 3086 dedicados aos camarotes.
A casa do Flamengo tem obras previstas para começarem em maio de 2026. Em contrapartida, a conclusão está estimada para novembro de 2029, mais precisamente em 15 de novembro, data da celebração de 134 anos da agremiação. No total, o clube planeja investir pouco mais de R$ 1,9 bilhão.
Por outro lado, com ‘naming rights’, venda de cadeiras cativas, camarotes e potencial construtivo, o Flamengo pretende arrecadar mais de R$ 2,4 bilhões. Ou seja, caso o Mengão consiga levantar esse dinheiro, o estádio não vai prejudicar as finanças do clube.