Ex-Cruzeiro, Thiago Neves comenta bastidores de sua quase ida ao Atlético em 2020 | OneFootball

O ex-jogador que se aposentou nos último dias, falou em entrevista sobre as negociações e sua quase ida ao Galo, em 2020

Com uma vitória importante na briga do time pelo G6 no último sábado (28), o Galo foca agora no duelo de hoje a noite (01), diante o Fortaleza, na Arena MRV. O confronto é direto pela parte de cima da tabela, já que o Leão do Pici segue na briga pelo G6.

Em meio a isso, o clube segue se preparando para a próxima temporada, monitorando oportunidades no mercado de transferências para reforçar a equipe alvinegra, buscando obter títulos e campanhas melhores.

Porém, nos últimos dias, após anunciar sua aposentadoria, o ex-meia Thiago Neves, falou sobre sua quase chegada ao Galo em 2020, quando negociava com Sampaoli e Alexandre Mattos, ex-treinador e dirigente alvinegro na época.

O jogador comentou sobre o protesto da torcida alvinegra e as garantias do presidente na época, Sergio Sette Camara.

“Eu não sei como seria minha vida lá. Eu só aceitei porque estava na pandemia. A torcida não podia (ir ao estádio). O presidente do Atlético, na época, me deu uma garantia de segurança no condomínio em que eu moraria. Ele falou: ‘Pode vir. Fica tranquilo. Aqui, eles não entram no CT, e a gente joga com portões fechados. Vai ter total segurança para sua família’. Esse foi um dos motivos”, disse Thiago Neves.

O jogador seguiu falando sobre as conversas com Mattos e sua não ida ao clube, além do vazamento da informação da possível chegada do meia ao time atleticano.

“Graças a Deus não deu certo minha ida ao Atlético-MG. Foi um pedido do próprio Sampaoli. Eu falei com ele no telefone. O Alexandre Mattos me ligou primeiro, e depois ele. ‘Thiago, sei que você está sofrendo muito. Quero que você venha, porque aqui você vai desfrutar do meu futebol. A forma como eu jogo é o jeito que você gosta de jogar’.”

“Foram 15 minutos depois (da informação vazar). O combinado não era assinar esse dia. Eu assinei, mas era para anunciar no outro dia, só quando eu chegasse. Eu iria para o CT e depois iriam anunciar. Só que o presidente quis anunciar. E a torcida já tinha um protesto marcado para ir para o CT no outro dia. Aproveitaram e fizeram aquilo tudo”, relembrou.