🚨 Fifa suspende atacante do Palmeiras por quatro meses | OneFootball

A semana começou com uma péssima notícia para os palmeirenses.

O atacante Rony foi suspenso por quatro meses pela Fifa por conta de um imbróglio judicial com o Albirex Niigata, do Japão, seu antigo clube, em ação na Câmara de Resoluções de Litígio da entidade máxima do futebol.

As informações são do GloboEsporte.com.

O site informa que a restrição passa a valer de imediato a partir desta segunda-feira e inclui jogos nacionais e internacionais.

Rony também terá que pagar ao Albirex Niigata cerca de R$ 6 milhões, mais 5% de juros pelo período do processo, em um limite de 30 dias.

Em 21 dias, a decisão pode ser contestada no CAS, Corte Arbitral do Esporte.

Também como parte do processo, a Fifa proibiu o Athletico Paranaense de registrar contratações pelas próximas duas janelas de transferências.

Entenda

No início de 2017, Rony pertencia ao Cruzeiro e foi emprestado ao Albirex Niigata por um ano. Após o período, os japoneses alegaram ter comprado o jogador e assinado um vínculo de três anos.

Apesar disso, o brasileiro não reconheceu o contrato e pediu à Fifa a liberação para jogar no Brasil em 2018. O Albirex havia sido rebaixado para a segunda divisão.

Com interesses de Corinthians e Botafogo, Rony chegou a ser anunciado pelos cariocas em janeiro daquele ano.

Após a polêmica, Rony acabou assinando com o Athletico Paranaense, por quem foi campeão da Sul-Americana em 2018 e da Copa do Brasil em 2019. O Palmeiras contratou o jogador para a temporada 2020 pagando R$ 28 milhões aos paranaenses.

Os japoneses, porém, não esqueceram da imbróglio. Em março de 2019, eles foram à Fifa cobrando R$ 40 milhões de reais do Furacão referente à multa rescisória de Rony prevista no suposto contrato.

O processo entrou em julgamento e teve capítulo na Fifa decidido hoje.

O GloboEsporte.com também informou em reportagem que o Palmeiras não corre risco de sofrer sanções econômicas ou multas. O clube “apenas” não poderá contar com o jogador pelo período imposto de punição.

Foto: Imago Images/Fotoarena