Jogada10
·24 de janeiro de 2025
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·24 de janeiro de 2025
A final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a tradicional Copinha, entre São Paulo e Corinthians, será disputada neste sábado (25), às 10h (de Brasília), na Mercado Livre Arena Pacaembu. No momento em que todos os times olham para a competição em busca de novos talentos, um programa tecnológico alemão utiliza inteligência artificial para identificar os craques do futuro.
O aplicativo, com o nome de “CUJU”, apresenta a possibilidade de meninos e meninas, entre 13 e 19 anos, entrarem no mundo do futebol. Após baixar o app e realizar a inscrição, os atletas passam por cinco exercícios classificatórios. Neles, a inteligência artificial avalia seu desempenho, e os atletas seguem para a etapa das peneiras.
“A inteligência artificial coloca o atleta em uma posição de vantagem na tomada de decisão. Existem milhares de informações e a quantidade crescente de oportunidades é impressionante. A IA contribui para a formação de dados inteligentes, de acordo com as necessidades táticas, comerciais ou de olheiros individuais. Além disso, pode dar suporte à previsibilidade dos caminhos do primeiro time dos jogadores”, diz Sven Muller, diretor de marketing do CUJU.
Com exercícios desenvolvidos por treinadores e olheiros europeus, o programa realiza análises e medições objetivas. Além disso, entre os benefícios oferecidos pelo Cuju estão: a possibilidade de viagem para a Europa, com um acompanhante, a fim de treinar no Velho Continente, com profissionais especializados no desenvolvimento esportivo dos jogadores e mais de R$ 500 mil em prêmios.
“A inteligência artificial está modernizando a forma com que nosso mundo funciona, inclusive na avaliação de atletas do futebol. Com aplicativos como o CUJU, jovens talentos, mesmo em locais distantes ou com poucos recursos, podem ter avaliações de forma objetiva e padronizada. Basta utilizar um celular. Dessa forma, este tipo de tecnologia permite a análise de desempenho com critérios padronizados, oferecendo oportunidades iguais a todos, independentemente de barreiras geográficas ou financeiras”, conclui Renan Borge, diretor de tecnologia da End to End.