Jogada10
·03 de julho de 2024
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O Fortaleza aproveitou o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial, celebrado nesta quarta-feira (3), para divulgar mais uma mensagem de respeito e tolerância. Nas redes sociais, o Tricolor do Pici lançou nova campanha que reafirma a posição do clube na luta contra o preconceito.
O clube publicou um vídeo em que Tinga, capitão do Leão do Pici, é protagonista. Ele caminha de capuz pela loja de eletrodomésticos Zenir, patrocinadora do clube e que também participa da ação. Seguranças acompanhavam o atleta, e por isso tudo leva a crer que ocorreria mais uma cena de racismo e preconceito na abordagem ao profissional. O que segue, entretanto, é uma tietagem ao jogador, seguida de uma mensagem final.
“Quero chamar-te para uma reflexão. O preconceito não pode existir e a cor de pele não diz quem nós somos”, ressalta o lateral-direito, na parte final do vídeo divulgado.
Tinga, capitão do Fortaleza, participa de simulação de situação comum de discriminação racial – Foto: Reprodução/Twitter @FortalezaEC
“Essa é a nossa resposta histórica para lembrar de algo tão importante e que deveria ter sido superado por nossa sociedade, pois a cor da pele não define quem nós somos. Ninguém melhor que nosso capitão Tinga para representar a luta contra esse preconceito social no Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial”, pontua o Diretor de Comunicação e Marketing do Fortaleza, Marcel Pinheiro.
Além da ação do Tricolor do Pici, nesta data também entrará em campo pelo Campeonato Brasileiro, em duelo com o Vasco pelo Brasileirão, em São Januário. Assim como o Fortaleza, o cruz-maltino também é referência no combate à discriminação racial, sendo o primeiro a lutar contra o racismo no futebol brasileiro, quando há 100 anos praticou a chamada Resposta Histórica, ao se recusar a excluir 12 jogadores negros no campeonato de 1924.
Tinga dá recado de respeito e tolerância – Foto: Reprodução/Twitter @FortalezaEC
Celebrado em 3 de julho, o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial é um marco importante na luta contra o racismo no Brasil. A criação teve como objetivo lembrar o primeiro movimento negro do país, o Teatro Experimental do Negro, fundado em 1944 por Abdias do Nascimento.