Futebol Chinês: as grandes contratações da década parte 3 | OneFootball

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·30 de julho de 2020

Futebol Chinês: as grandes contratações da década parte 3

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Nessa série das principais contratações do futebol chinês, chegamos a terceira e última parte. Agora, com os principais nomes entre 2017 e 2019, de jogadores mais renomados ou de grande investimento, como é o caso de Bakambu. O congolês pouco conhecido, foi contratado pelo Beijing Guoan por 40 milhões de euros junto ao Villarreal. Contudo, vamos Escalar a Muralha e relembrar os últimos nomes que movimentaram o mercado da China.

TÉVEZ, WITSEL E PATO NA CHINA

Logo no início de janeiro de 2017, o Shanghai Shenhua anunciou a contratação de Carlitos Tévez. O argentino estava em sua segunda passagem pelo clube de coração, o Boca Juniors, que aceitou a proposta pelo atacante por 10,50 milhões de euros. Jogador renomado, com boas passagens no futebol europeu, no entanto, realizou apenas 20 partidas, todas na mesma temporada, até rescindir seu contrato com os Blues Devills e retornar para a Argentina. Entrando para a lista das contratações mais decepcionantes no futebol chinês, com apenas quatro gols.


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Em janeiro do mesmo ano, o Tianjin Quanjin anunciou dois bons nomes para Fabio Cannavaro, técnico do clube. Primeiro com o belga Axel Witsel, contrato por 20 milhões de euros junto ao Zenit, da Russia. O segundo: Alexandre Pato. O brasileiro aparentemente estava disposto a voltar a se destacar na Europa, após uma saída ruim no Milan, e um fracasso no Chelsea. Mas depois de 24 jogos no Villarreal foi para Tianjin, na China, por 54 milhões de reais.

Com seus gols decisivos, foi o principal responsável por levar Quanjin ao 3º lugar na Superliga Chinesa, conquistando assim a inédita vaga para a Liga dos Campeões da Ásia de 2018. Na competição em que, Pato ao lado de Witsel, conseguiram desbancar o Guangzhou Evergrande nas oitavas de final, mas logo saíram nas quartas para o Kashima Antlers, do Japão.

Por fim, em agosto de 2018, o Tianjin aceitou vender Witsel ao Borussia Dortmund, pela mesma quantia quando o contratou. Poucos meses depois, foi a vez de Pato se despedir da China, quando rescindiu seu contrato e retornou ao Brasil, para jogar no São Paulo. Assim, deixou o clube com 36 gols e oito assistências em 60 jogos.

IGHALO, HERNANES E MASCHERANO

Ighalo e Hernanes foram outros nomes que movimentaram o futebol chinês no início de 2017. O atacante nigeriano chegou por um grande investimento do Changchun Yatai, pouco mais de 23 milhões de euros foram pagos ao Watford. Entretanto, seus 21 gols na segunda temporada pelo cube não foram suficientes para evitar o rebaixamento. Até por isso, o Yatai se viu obrigado a vende-lo pois certamente não teria condições de arcar com os custos pelo atleta. Dessa forma, Odion foi para o Shanghai Shenhua e depois de 11 meses foi para o Manchester United por empréstimo, onde está até o momento, bem por sinal,  sob comando de Solskjaer.

A passagem de Hernanes na China, por outro lado, não foi positiva. Após sete anos na Itália, o Hebei Fortune pagou 8 milhões de euros para a Juventus pelo meia. Mas apenas cinco meses depois, foi emprestado ao São Paulo, onde fez seis meses de alto nível, salvando o Tricolor do rebaixamento no Brasileirão-17. Após o fim do empréstimo retornou ao Hebei, até então pronto para corresponder as expectativas, mas não foi o que aconteceu. Ao todo, o brasileiro realizou apenas 22 partidas e ficando ausente em 29 compromissos. Sendo assim, já em janeiro de 2019, o jogador até forçou sua saída e optou em retornar, dessa vez em definitivo, ao São Paulo. deixando Lavezzi e Mascherano ‘na mão'.

Javier Mascherano que chegou ao clube contratado junto ao Barcelona por quase 40 milhões de reais, assinando um contrato de um ano e meio. O argentino disputou 54 partidas com a camisa do clube, nas quais marcou um gol e distribuiu 10 assistências, até ir para o Estudiantes, da Argentina. Uma passagem individualmente positiva, onde os torcedores se identificaram com o volante/zagueiro, mas sem conquistas, porque o elenco não é, e está longe de ser um dos melhores.

DA LALIGA PARA A SUPERLIGA

Um jogador pouco conhecido, que fez um certo ‘barulho' na China foi a contratação de Cédric Bakambu. O congolês chegou ao Beijing Guoan por nada mais nada menos que 40 milhões de euros. Com passagens pela 2ª divisão da França e o futebol turco, o atacante estava no Villarreal quando foi contrato pelo Guardas Imperiais. Entretanto, individualmente seus números são excelentes, com 39 gols e 14 assistências em 55 partidas. Campeão da Copa da China em 2018, caso estivesse mais presente na temporada passada, poderia ajudar Renato Augusto a chegar na conquista da Superliga Chinesa. Mais uma vez conquistada pelo Evergrande, com dois pontos à frente do Beijing Guoan.

Em fevereiro de 2018, o até então Dalian Yifang anunciou uma dobradinha do Atlético de Madrid. Após boas temporadas pela equipe colchonera, Carrasco foi contratado por € 10,50 milhões, enquanto Nico Gaitán chegou por cinco milhões a menos. O argentino ficou apenas um ano em solo chinês, péssima passagem por sinal, marcando apenas dois gols em 30 jogos. Depois seguiu sua vida para a MLS, e hoje está na Ligue One. Carrasco, em contrapartida, terminou a última temporada jogando pelo clube, até ser emprestado de volta ao Atlético de Madrid em janeiro deste ano. Com a camisa do Dalian disputou 52 jogos, e foi às redes em 24 oportunidades, além de 17 assistências, mas também sem nenhuma conquista coletiva.

MAIS UM BRASILEIRO NO GUANGZHOU

Depois de algum tempo sem contratar jogadores estrangeiros, o Guangzhou Evergrande anunciou mais um brasileiro de julho de 2018. O nome da vez foi de Anderson Talisca, até então por empréstimo em acordo com o Benfica. Depois de cinco meses, o clube chinês optou em comprar o meia-atacante em definitivo, chegando ao total de 26 milhões de euros. Desde então, até o momento, Talisca acumula 43 participações em gols em 45 partidas.

2019: OS ÚLTIMOS GRANDES NOMES NO FUTEBOL CHINÊS

Há semanas de iniciar a CSL um nome anunciado pelo Shadong Luneng chamou atenção. Isso porque Marouane Fellaini optou em deixar o Manchester United e partir rumo a Jinan, na China. Os Reds Devills receberam pouco mais de 7 milhões de euros pelo belga. E em sua primeira temporada, o volante chegou a marcar 12 gols e ainda ser garçom em cinco oportunidades, com a camisa laranja. Entretanto, os Goleadores, que também conta com os brasileiros Moisés e Roger Guedes, além do italiano Pellè, ficaram com a 5ª colocação na Superliga Chinesa, 21 pontos atrás do campeão Evergrande.

Ídolo no Napoli, Marek Hamsik deixou o clube italiano e foi jogar no futebol chinês, pelo Dalian Professional, de Rafa Benítez. Eliminados na Copa da China na semifinal para o Shanghai Senhua, por 3 x 2 em casa, o eslováquio, um dos destaques da Copa de 2010, teve de se contentar com a 9ª colocação na Superliga. Outro jogador experiente que também deixou a Série A foi Miranda.

Titular da Seleção Brasileira na Copa da Rússia 2018, o zagueiro estava na Inter de Milão quando decidiu ir para o Jiangsu Suning, ao término de seu vínculo com os Nerazzurris. Na equipe chinesa há outros dois brasileiros, Alex Teixeira e Éder, naturalizado italiano, e juntos chegaram ao G4 com 53 pontos, mas distante do Evergrande, campeão com 72 pontos.

Foto em destaque: Sina.com – futebol chinês

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