Gazeta Esportiva.com
·13 de dezembro de 2021
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O goleiro colombiano Camilo Vargas foi um fator decisivo para o Atlas encerrar seu longo jejum de 70 anos sem ser campeão mexicano. Ele acumulou excelentes atuações ao longo do torneio Apertura de 2021 e defendeu dois pênaltis na final.
Vargas disputou todos os 23 jogos do Atlas no campeonato (17 na temporada regular e seis na chamada liguilla) acumulando 2.100 minutos, incluindo 30 na prorrogação no jogo de volta da final.
Com o colombiano embaixo das traves, os Zorros do Atlas tiveram a defesa menos vazada da fase regular com apenas 10 gols sofridos. Individualmente, Vargas conseguiu manter sua meta intacta em 12 jogos (nove na fase regular e três na liguilla).
Na quinta-feira, na partida de ida da final contra o León, Vargas sofreu três gols e os Zorros perderam por 3 a 2. O goleiro colombiano foi apontado como culpado pelo empate de 2 a 2, pois não segurou a bola em um chute de fora da área, deixando para o equatoriano Ángel Mena marcar.
“Camilo nos salvou muitas vezes, a posição do goleiro é muito ingrata, confiamos nele e não temos dúvidas de que no domingo ele estará inteiro como sempre”, havia dito o argentino Diego Cocca, técnico argentino do Atlas.
Vargas durante o primeiro jogo decisivo (Foto: Pedro Pardo/AFP)
No domingo, no jogo de volta, o goleiro colombiano teve uma atuação relativamente tranquila, mas respondeu nos momentos críticos da disputa de pênaltis que foram necessários após um empate agregado de 3 a 3.
Vargas se lançou duas vezes para a esquerda para defender as cobranças de Fernando Navarro e Luis Montes. Com isso, o Atlas venceu por 4 a 3 na série definitiva.
“Todo o México queria que o Atlas fosse campeão, não tem destaques aqui, é um grupo de pessoas que tem fome de fazer história”, disse Vargas após encerrar a espera de 70 anos, sete meses e 20 dias de títulos do time. “Hoje, graças a Deus, podemos ficar nas páginas douradas do clube”.
Argentino Furch faz gol do título
No dia 22 de abril de 1951, o costarriquenho Edwin Cubero marcou o gol com o qual o Atlas conquistou seu primeiro título da liga mexicana.
Jogadores do Atlas celebram o gol decisivo (Foto: Pedro Pardo/AFP)
Ao longo desses 70 anos, este foi o gol mais festejado da história dos rubro-negros. Mas, no dia 12 de dezembro de 2021, o atacante argentino Julio Furch se tornou outro dos heróis para os Zorros ao converter a última cobrança de pênalti, marcando, assim, um gol tão decisivo quanto o de Cubero.
Furch chutou no canto inferior direito e, com isso, o Atlas se sagrou campeão depois da longa espera. “Eu estava calmo, sabia que a bola ia entrar. Estava determinado que ia chutar ali”, disse o jogador que é conhecido como Imperador do Gol.
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