Goleiro defende pênalti na prorrogação e Estados Unidos derrota o México na final da CONCACAF Nations League | OneFootball

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·07 de junho de 2021

Goleiro defende pênalti na prorrogação e Estados Unidos derrota o México na final da CONCACAF Nations League

Imagem do artigo:Goleiro defende pênalti na prorrogação e Estados Unidos derrota o México na final da CONCACAF Nations League

Ethan Horvath se tornou o herói da conquista dos Estados Unidos ao espalmar a cobrança de penalidade máxima de Andres Guardado

Estados Unidos e México decidiram a primeira edição da CONCACAF Nations League, neste domingo (6), em Denver, no Colorado. A partida teve todos os ingredientes de uma grande final: muitos gols, atuações destacadas, arbitragem ruim e bastante drama, com direito ao goleiro reserva da seleção americana, Ethan Horvarth, defendendo a cobrança de penalidade máxima de Andrés Guardado, já no final da prorrogação. No fim, após 120 minutos de bola rolando, os norte americanos derrotaram o tradicional rival, de virada, por 3 a 2, com gols de Giovanni Reyna, Weston McKennie e Christian Pulisic, garantindo a conquista inédita para delírio dos torcedores que compareceram ao Empower Field at High Mile, a casa do Denver Broncos, da NFL. Jesus Corona e Diego Lainez marcaram para a seleção mexicana.


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O JOGO

A bola nem bem havia começado a rolar e os mexicanos abriram o placar com menos de dois minutos, com Jesus Corona. Depois de erro de saída de bola cometido pelo zagueiro Mark McKenzie, Corona interceptou passe dentro da área e finalizou forte, sem chance de defesa para Zack Steffen. Minutos depois, o México até chegou a fazer o seu segundo gol, mas o árbitro apontou impedimento na jogada com o auxílio do VAR.

O jogo em si foi muito parado, os mexicanos faziam faltas bruscas, enquanto os EUA tentavam de qualquer jeito achar um gol, que veio com Giovanni Reyna aos 27’.  Após cobrança de escanteio, Reyna aproveitou o rebote de um cabeceio na trave e apenas empurrou para dentro da baliza mexicana.

O segundo tempo começou equilibrado, Serginho Dest e Weston McKennie finalizaram com perigo enquanto a seleção mexicana tentava bolas em profundidade para surpreender a defesa americana. O jogo mudou quando o goleiro Zack Steffen sentiu dores na perna e foi substituído aos 69’ pelo seu reserva Ethan Horvarth.

Aos 79’, Diego Lainez colocou a “El Tri” novamente à frente do placar. Mesmo com três zagueiros à sua frente, Diego conseguiu achar espaço entre os defensores e colocar a bola no canto esquerdo de Horvath, 2 a 1.

O gol de empate dos Estados Unidos veio logo na sequência, com Weston McKennie, que subiu mais alto que todo mundo para fazer o gol de cabeça depois de escanteio cobrado por Giovanni Reyna. O tempo regulamentar terminaria em 2 a 2. Destaque para a paralisação determinada pelo ártbitro John Pitti por causa de cantos homofóbicos vindo por parte da torcida presente ao estádio.

PRORROGAÇÃO

Apesar do cansaço por parte dos jogadores, a prorrogação entre Estados Unidos e México reservou as emoções para o final do tempo extra. Pulisic foi derrubado dentro da área aos 112’ e após ser chamado pelo VAR e perder muito tempo para tomar sua decisão, John Pitti marcou penalidade máxima na jogada. O próprio camisa 10 foi pra bola e bateu muito bem, virando o jogo a favor dos americanos, 3 a 2. Na comemoração, um fã acertou uma garrafa na cabeça de Gio Reyna que precisou ser atendido pelos médicos.

Quando tudo indiciava uma vitória americana na prorrogação, mais drama no clássico. Após escanteio, o mexicano Tomo cabeceou para baixo, a bola desviou nas mãos de Mark McKenzie e, novamente com auxílio do VAR, Pitti determinou a cobrança de mais uma penalidade máxima, aos 120 minutos de jogo.

O capitão Guardado, que havia entrado no segundo tempo do tempo regulamentar, assumiu a responsabilidade da cobrança e finalizou à direita de  Harvath, que se jogou para seu lado direito e conseguiu fazer a defesa milagrosa ao final da prorrogação. O goleiro que é natural de Denver foi muito aclamado por seus companheiros.

A defesa do pênalti aumentou os ânimos dos milhares mexicanos presentes na arena que começaram a jogar garrafas e copos dentro de campo, acertando inclusive seus próprios jogadores.

MELHORES MOMENTOS

FICHA TÉCNICA

ESTADOS UNIDOS – 3

Zack Steffen (Ethan Harvath), John Brooks, Sergiño Dest (Timothy Weah), Mark McKenzie, Tim Ream (Tyler Adams), DeAndre Yedlin (Reggie Cannon); Kelyn Acosta, Weston McKennie, Giovanni Reyna (Sebastian Lletget); Christian Pulisic e Josh Sargeant (Siebatcheu). Téc: Gregg Berhalter.

MÉXICO – 2

Guillermo Ochoa; Nestor Araújo, Jesus Gallardo, Hector Moreno (Salcedo), Luís Rodriguez; Édson Alvarez (Pineda), Uriel Antuna (Diego Lainez), Jesus Corona (Henry Martin), Hector Herrera (Andres Guardado); Carlos Rodriguez (Luís Romo) e Hirving Lozano. Téc: Tata Martino.

Gols: Jesus Corona (MEX), Diego Lainez (MEX), Gio Reyna (USA), Weston McKennie (USA) e Pulisic (USA)

Cartões amarelos: Andres Guardado, Lozano, Herrera (MEX), Brooks, Pulisic, Mark McKenzie, Yedlin e Kelyn Acosta

(Capa: Reprodução / Twitter USMNT)

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