Golpes sem misericórdia | OneFootball

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Zerozero

·17 de fevereiro de 2025

Golpes sem misericórdia

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Quarto jogo sem perder do Famalicão, quarta derrota consecutiva para o Gil Vicente. Na deslocação ao Estádio Cidade de Barcelos, dois golpes sem misericórdia saídos das cabeças de Justin de Haas e de Sejk carimbaram o segundo triunfo famalicense na era Hugo Oliveira (0-2). Um resultado que deixa os visitantes em 9º lugar da Liga Portugal Betclic, deixando os gilistas na mesma 14ª posição.

A atravessar momentos diferentes ao nível dos resultados, Bruno Pinheiro e Hugo Oliveira conservaram grande parte das escolhas iniciais das respetivas equipas em relação à passada jornada. Se o técnico dos gilistas fez regressar Jesús Castillo ao miolo e promoveu a estreia absoluta a titular do ex-Felgueiras, Carlos Eduardo, o timoneiro forasteiro menos mexeu face ao nulo contra o Vitória SC. Léo Realpe surgiu ao lado de De Haas no batismo absoluto com as cores famalicenses.


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Encaixadas e com primazia ao jogo apoiado desde as respetivas defensivas, as equipas protagonizaram um início sem uma tendência totalmente definida. O Fama deu mostras de querer pressionar em cima da retaguarda dos galos, mas rapidamente essa tendência foi diluída pela calma e capacidade de sair para outras zonas por parte dos anfitriões. Sintoma disso mesmo acabou por ser o remate de Fujimoto após serviço de pivôt de Carlos Eduardo, num lance em que Carevic jogou pelo seguro e defendeu para canto.

Mais acutilante no último terço a partir desse momento a partir das movimentações dos seus homens mais adiantados, o Gil voltou a ameaçar num cabeceamento de despesas divididas entre o ponta de lança brasileiro e Rúben Fernandes. Nesse período, o Famalicão mostrou-se menos capaz de importunar Andrew, embora os remates de Aranda e Sorriso indicassem alguns sinais de agitação das águas.

Toque de Haas e muito discernimento

Pouco depois, Mathias de Amorim esteve a escassos centímetros de marcar com um belo remate à entrada da área, numa altura em que Rodrigo Pinheiro e Aranda - em flancos opostos - se evidenciaram a belo nível.

Antes do intervalo, Sejk viu Andrew brilhar com uma mancha no tempo certo a evitar-lhe o golo, com Carevic a responder de forma igualmente assombrosa para deter a cabeçada de Sandro Cruz. Contudo, no último suspiro, o golpe de cabeça de Justin de Haas apimentou as incidências e conferiu vantagem a um Famalicão em crescendo, depois de uma assistência com perfume de Gustavo Sá. Estava dado o primeiro golpe sem misericórdia nos da casa...

Sem mexidas no regresso da ação, o jogo demorou alguns minutos até voltar a ter ação de relevo. Sem que tenha entrado de forma propriamente pujante, o Gil assustou a partir de um cruzamento/remate de Bermejo que beijou a quina da baliza famalicense e, sem grande drama pelo momento, os forasteiros mantiveram o norte para a baliza contrária e dobraram a contagem, de novo, por via aérea.

No sítio certo, Sejk respondeu com precisão ao centro de Aranda, levou à loucura os bastantes adeptos afetos ao Famalicão que se deslocaram até Barcelos e encaminhou os três pontos para a sua equipa. Desse momento em diante, o conjunto de Hugo Oliveira amarrou o desafio pelas golas e nem com as mexidas efetuadas por Bruno Pinheiro o Gil conseguiu reagir com assertividade, apesar das várias e hesitantes aproximações.

Sem lances de perigo efetivo do lado anfitrião, o jogo fechou com a possibilidade do marcador avolumar, contudo, se Sejk falhou o bis por uma nesga, Gil Dias teve nos instintos felinos de Andrew o pior inimigo, mesmo no último suspiro.

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