“Hell is Real”: o clássico de Ohio que virou uma das maiores rivalidades da Major League Soccer | OneFootball

Columbus Crew e FC Cincinnati se enfrentam pela vigésima vez na história, e o que antes era apenas um confronto regional se transformou em uma das maiores rivalidades da Major League Soccer, apelidado de “Hell is Real”. O clássico, que coloca frente a frente duas das principais equipes do estado de Ohio, cresce em intensidade, técnica e relevância a cada temporada.

Columbus x Cincinnati: uma rivalidade que cresce a cada ano

A origem do nome é um dos elementos que tornam essa rivalidade tão especial. “Hell is Real” (em português, “O inferno é real”) vem de uma grande placa religiosa instalada na rodovia I-71, que conecta as cidades de Columbus e Cincinnati. A mensagem direta e chamativa acabou virando referência para os torcedores que fazem o trajeto entre os dois estádios. O apelido surgiu de forma irônica entre os fãs, mas rapidamente se popularizou e hoje é oficialmente utilizado pela liga e pela imprensa.

O primeiro encontro entre as equipes aconteceu em 14 de junho de 2017, pela U.S. Open Cup. Na ocasião, o Columbus Crew, já integrante da MLS, recebeu o FC Cincinnati, que ainda disputava a USL. Contra todas as expectativas, o Cincinnati venceu por 1 a 0. A rivalidade começou ali. Com a entrada oficial do FC Cincinnati na Major League Soccer em 2019, o embate passou a ser frequente, com jogos marcantes:

Esses confrontos contribuíram diretamente para a construção do peso atual do “Hell is Real”. O clássico passou a influenciar diretamente na briga por posições no topo da Conferência Leste, muitas vezes sendo um termômetro para o momento dos clubes. As partidas ganharam uma carga emocional elevada e passaram a atrair atenção nacional — tanto pelos lances dentro de campo quanto pela atmosfera fora dele, principalmente depois do título conquistado pelo Columbus Crew na casa do FC Cincinnati.

A origem e o significado do “Hell is Real”

A origem do nome do clássico é um dos elementos que tornam essa rivalidade tão especial. “Hell is Real” (em português, “O inferno é real”) vem de uma grande placa religiosa instalada na rodovia I-71, que conecta as cidades de Columbus e Cincinnati. A mensagem direta e chamativa acabou virando referência para os torcedores que fazem o trajeto entre os dois estádios. O apelido surgiu de forma irônica entre os fãs, mas rapidamente se popularizou e hoje é oficialmente utilizado pela liga e pela imprensa.

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O momento atual das equipes na MLS

O Columbus Crew vive uma fase espetacular, sustentada pelo título da MLS Cup em 2023, Leagues Cup em 2024 e pelo futebol envolvente apresentado sob o comando de Wilfried Nancy. O treinador francês estabeleceu um estilo baseado na posse de bola, controle na construção desde a defesa e muita mobilidade entre seus jogadores. Além dos resultados, o futebol apresentado é extremamente agradável de assistir e acaba atraindo mais torcedores e público dentro da liga.

Nas últimas temporadas, alguns ótimos jogadores atuaram em alto nível com a camisa do Columbus. Cucho Hernández foi um dos grandes responsáveis pelas conquistas recentes. Atuou em 94 jogos, fez 56 gols e deu 26 assistências. O jogador foi comprado pelo Bétis no início desta temporada. Outro grande destaque é Diego Rossi, que vem sendo o protagonista em 2025 e forte candidato ao prêmio de MVP.

Do outro lado, o FC Cincinnati vem consolidando sua força cada vez mais na liga. Após liderar a temporada regular em 2023 e ser vice-campeão da conferência, o time manteve uma base sólida e segue entre os melhores. Ano após ano, é apontado como favorito na busca por sua primeira MLS Cup.

Por muito tempo, o grande nome do time foi Lucho Acosta, eleito MVP da temporada regular em 2023. Com sua saída, Kevin Denkey e Evander assumiram o protagonismo, acumulando participações diretas em gols e mantendo o alto nível da equipe.

Além do alto nível técnico, o “Hell is Real” tem se destacado pelo que acontece fora das quatro linhas. Os torcedores vivem intensamente cada capítulo dessa rivalidade. As arquibancadas do Lower.com Field, em Columbus, e do TQL Stadium, em Cincinnati, recebem o dérbi com mosaicos, faixas provocativas, cânticos e um clima de tensão esportiva que rivaliza com clássicos consagrados em outras ligas.

Hoje, o “Hell is Real” é muito mais do que um jogo entre vizinhos. É um símbolo do crescimento da MLS, um exemplo de rivalidade construída com base em identidade local, futebol de qualidade e histórias marcantes. A cada nova edição, o clássico reafirma seu espaço no calendário da liga — e o inferno continua sendo real, pelo menos para quem perde.