Coluna do Fla
·04 de novembro de 2024
Coluna do Fla
·04 de novembro de 2024
Gabigol, mais uma vez, voltou a ser protagonista do Flamengo em uma final, marcando dois gols no 3 a 1 sobre o Atlético-MG. Há quem se recuse a reconhecer a grandeza do atacante. Há também os famosos ‘antis’ que vivem tentando menosprezar um dos maiores nomes da geração do futebol nacional.
“Ele não sabe cabecear”… “A perna direita não presta pra nada”… “Se tentar driblar, perde a bola”…
Sem menosprezar os fundamentos que, realmente, poderiam potencializar Gabigol, mas há um fato incontestável: ele não precisa disso para mudar a história. Para se tornar a história.
Ora, não é o torcedor rubro-negro que vive a bradar: “quando não dá na técnica, que seja na raça”. Não é o torcedor rubro-negro que vive a remeter à história do clube, com heróis improváveis como Obina, Lê, Hernane Brocador… então por que agora, com Gabigol, é tão necessário colocar as falhas e – notáveis – carências do Gabriel?
Talvez Gabriel não tenha nascido pra ser jogador. Aliás, talvez ele nem precise ter todos os recursos de um jogador de classe, daqueles que fazem os olhos da torcida brilhar. Afinal, sem ser tudo isso – e com todas as deficiências que apontam – ele chegou a 16 gols em 17 finais pelo Flamengo. Confirmando o favoritismo na Copa do Brasil, chegará a 13 títulos com o Manto Sagrado. E cá pra nós, precisa mais que isso?
Viva Gabriel Viva o Flamengo
Vive o futebol, que nem sempre precisará da elegância e dos recursos técnicos mais apurados. Mas SEMPRE precisará dos decisivos.
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