Território MLS
·05 de maio de 2021
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Olivia Moultrie quer jogar na principal liga de futebol feminino nos Estados Unidos
Olivia Moultrie, uma das principais promessas do futebol feminino estadunidense, é um fenômeno. Atualmente no Portland Thorns, a atleta ganhou uma bolsa de estudos na Universidade da Carolina do Norte com apenas 11 anos e, aos 13, firmou um contrato com a Nike. Agora, com 15, ela quer atuar na National Women’s Soccer League, mas está sendo impedida. Por isso, a jogadora está processando a liga, a fim de ganhar o direito de jogar profissionalmente.
A NWSL exige que apenas atletas acima de 18 anos firmem contratos profissionais com clubes. Ou seja, Olivia só pode jogar em amistosos do time principal e em partidas oficiais pelo juvenil. Por meio de comunicado, a jogadora afirmou que “sempre foi um sonho meu jogar profissionalmente nos Estados Unidos”. Depois argumentou sobre outras ligas do mundo aceitam atletas da idade dela: “eu sei que garotas da minha idade estão competindo ao redor do mundo e eu só quero entrar em campo e atuar oficialmente.” Vale destacar que no mês passado, Moultrie já havia divulgado seu desejo em entrevista ao The Athletic.
Além do direito de jogar, o processo exige indenização por danos monetários, e ainda, que está sendo feito um dano irreparável à carreira de Moultrie, já que a atleta não pode firmar contratos profissionais que contam com maior remuneração e também possíveis ações de marketing. O comunicado conta com o apoio de duas jogadoras da seleção nacional dos Estados Unidos, Becky Sauerbrunn e Lindsey Horan, e também do clube de Olivia, o Portland Thorns.
Por fim, já foram relatados vários pedidos para que Moultrie firmasse um contrato profissional na NWSL. Entretanto, foi recusado em todas oportunidades. De acordo com o processo, se não fosse o entrave com a liga, Olivia já teria assinado um contrato na temporada passada.
Um porta-voz da Liga Nacional disse que os requisitos de idade é uma característica comum em diversas ligas profissionais no mundo. Além disso, afirmou: “Vamos defender vigorosamente nossa liga contra esse litígio porque ele busca mudar uma regra de longa data e interfere no processo de negociação coletiva”.
(Capa: Craig Mitchelldyer/ISI Photos/Getty Images)
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