Glorioso 1904
·20 de setembro de 2024
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Luís Mateus, editor-executivo do jornal 'A Bola', aproveitou o triunfo do Benfica frente ao Estrela Vermelha, para analisar as opções estratégicas de Bruno Lage. O jornalista foi mais longe e afirmou que o discurso do técnico dos encarnados não foi propriamente “cativante”, mas apelou para que “as bancadas entrem sempre em campo”.
“Dois jogos depois, a maior vitória de Bruno Lage é a recuperação de alguma confiança em torno da equipa. Os resultados diante do Santa Clara e, sobretudo, na visita ao sempre terrível ambiente do Marakana de Belgrado, sustentam-no. No entanto, é sobretudo pelas dinâmicas acrescentadas, maioritariamente no que diz respeito ao meio-campo, que o crescimento do moral dos Benfiquistas deve assentar”, começou por escrever Luís Mateus.
"Discuso, embora algo insosso aponta sempre aos adeptos"
“Numa Liga em que o primeiro lugar está cinco pontos acima e com esta Champions, que encerra tanto dificuldades quanto eventuais surpresas lá mais para a frente, voltar a acreditar num final feliz pode ser a maior conquista das águias nos próximos tempos. Não garante títulos, todavia poderá ser o princípio de algo", referiu Luís Mateus.
Sobre o meio-campo do Benfica, o jornalista destacou diversos craques: “O triângulo criado, com o vértice defensivo a ser pisado por Florentino, está a conseguir libertar os outros dois médios, o turco mais no perfil de um 8 e o argentino mais 8,5, e ambos com o pé mais forte por dentro, prontos para ações decisivas, como passes de rotura, envolvimentos em progressão e finalizações”
"Bruno Lage quer claramente jogar com o lado emocional do jogo. O seu discurso, embora algo insosso, aponta sempre aos adeptos, já que sentiu que precisará deles do seu lado para fazer com que a equipa entre em velocidade cruzeiro e eventualmente acelere na perseguição dos rivais, já para não falar do que pode ser uma Luz vestida de Inferno na prova milionária", defende Luís Mateus.
“Os encarnados não jogaram sozinhos, o ambiente no Marakana não é fácil para ninguém e, no Estrela Vermelha, mora um ou outro jogador de qualidade. Todavia, depois de uma boa primeira parte e com uma boa vantagem alcançada, o Benfica adormeceu. Perdeu critério na saída, descansou em cima do resultado e acabou a sofrer. Praticamente não chegou à baliza de Glazer e, quando a rondou, tomou más decisões sucessivas”, atirou Luís Mateus.
“Para já, tudo corre bem e não excessivamente bem, o que é bom. Há resultados a que dar continuidade e mantêm-se os alertas para que não se embandeire em arco. Lage não poderia ter desejado melhor reentrada”, terminou Luís Mateus.
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