José Boto corre mesmo risco que técnicos, aponta Mauro Cezar | OneFootball

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·02 de janeiro de 2025

José Boto corre mesmo risco que técnicos, aponta Mauro Cezar

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A função de José Boto é nova no Flamengo, e faz parte da profissionalização prometida por Bap. Fábio Palmer é o Vice-Presidente de Futebol do clube, mas terá pouca interferência no esporte. Para isso, foi contratado o diretor português para mandar e desmandar na pasta, de forma remunerada, diferente do que acontecia com Marcos Braz, por exemplo.

Em blog no Uol, o jornalista Mauro Cezar Pereira, o MCP, deu sua opinião sobre os rótulos e analisou a diferença para o que ocorria na gestão anterior. Com a profissionalização, Mauro aponta para o risco de trabalhos ruins e consequentes demissões, assim como acontecem com técnicos de futebol quando fazem trabalhos ruins ou ficam muito pressionados.


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"(A profissionalização) não garante sucesso. Treinadores são pagos para trabalhar e erram, são demitidos, obviamente um dirigente corre o mesmo risco de falhar. O rótulo de 'profissional' deve ser acompanhado por um adjetivo como... 'bom'. Ou 'ótimo'", opina.

MCP aponta ainda o Flamengo como primeiro grande trabalho de José Boto como diretor de futebol.

"E na execução do dia a dia, esses termos elogiosos devem, obviamente, se justificar. Se Boto será um sucesso ou fracasso, só com o tempo saberemos, ainda mais porque esta é a primeira vez que assume um clube de tamanho peso com tantos poderes", afirma.

Mauro Cezar Pereira alerta risco ao Flamengo

Ainda sobre a profissionalização prometida por Bap, MCP se mostra cético, e lembra que há setores do clube que se saíram bem. Caso as diferenças sejam grandes, o clube corre o risco de não ter o mesmo sucesso nessas áreas.

"Fora do futebol, o Flamengo se arriscará se a nova gestão não souber aproveitar o que herdou operando bem. Setores diversos do clube com bons profissionais que o fazer funcionar, obviamente qualificados", afirma.

Mauro diz o que deu certo e afirma que é dever de Bap fazer essas manutenções.

"Ou alguém acha que com uma horda de incompetentes o clube sairia, em seis anos, de um faturamento abaixo de meio bilhão de reais para mais de R$ 1,3 bilhão? No departamento de futebol e nos demais, a missão de quem chega é preservar o que funciona, e aprimorar", finaliza.

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