Trivela
·07 de maio de 2023
Trivela
·07 de maio de 2023
Em muitas ocasiões, é natural esperar que a Juventus vença um adversário na Itália, mesmo jogando mal ou sendo dominada. Apesar do momento na Serie A ser muito mais do Napoli ou até dos times de Milão, recentemente campeões nacionais, não se pode ignorar a força juventina. Neste domingo (7), a equipe de Massimiliano Allegri venceu a Atalanta em Bérgamo por 2 a 0.
Era mais um dos duelos diretos por uma vaga na Liga dos Campeões, e se é decisão, a Juve leva a sério. Mesmo sendo pressionada pela torcida local e pelo sempre perigoso time de Gian Piero Gasperini, a equipe visitante não esmoreceu e procurou utilizar os espaços em campo para punir a Atalanta quando tivesse a chance.
3-4-2-1
57
Marco Sportiello
2
Rafael Toloi
19
Berat Djimsiti
42
Giorgio Scalvini
3
Joakim Maehle
15
Marten De Roon
13
Ederson
77
Davide Zappacosta
88
Mario Pasalic
7
Teun Koopmeiners
91
Duvan Zapata
Substitutos
46
Marco Palestra
1
Juan Musso
5
Caleb Okoli
31
Francesco Rossi
10
Jeremie Boga
9
Luis Muriel
28
Merih Demiral
93
Brandon Soppy
3-5-1-1
1
Wojciech Szczesny
6
Danilo
24
Daniele Rugani
12
Alex Sandro
11
Juan Cuadrado
44
Nicolo Fagioli
5
Manuel Locatelli
25
Adrien Rabiot
43
Samuel Iling-Junior
22
Angel Di Maria
14
Arkadiusz Milik
Substitutos
30
Matias Soule
15
Federico Gatti
20
Fabio Miretti
17
Filip Kostic
42
Tommaso Barbieri
23
Carlo Pinsoglio
10
Paul Pogba
36
Mattia Perin
3
Bremer
7
Federico Chiesa
19
Leonardo Bonucci
9
Dusan Vlahovic
18
Moise Kean
Os mandantes tiveram plena oportunidade para levar os três pontos e seguir na caminhada rumo à Europa, no Gewiss Stadium. Mas não foi das jornadas mais inspiradas do setor ofensivo, que disparou apenas uma vez ao gol de Wojciech Szczesny. Bastante mudada por conta da iminência da semifinal da Liga Europa contra o Sevilla, a equipe bianconera levou mais perigo na primeira etapa e merecia ter saído de campo com a vantagem.
Na volta do intervalo, veio a punição aos locais pela ineficiência ofensiva. O dia, que já era bastante positivo para o jovem Samuel Iling Jr, se converteu em algo especial. Ele tabelou com Adrien Rabiot e apareceu para receber o passe de volta. O chute bateu no poste antes de entrar e dar vantagem à Juve, que soube converter sua posse em gols.
Até o fim da partida, a Atalanta teve uma posse estéril e esbarrou no bom sistema de marcação de Allegri. Foram 24 chutes ao todo, entre bloqueados e direcionados pra fora. Assim ficou fácil para que Szczesny saísse de campo sem ser vazado.
Nas arquibancadas do Gewiss Stadium, estava o ídolo nerazzurro Evair. O atacante, que fez sucesso durante sua breve passagem pelo clube, no fim dos anos 1980, esteve presente em Bérgamo e foi homenageado com uma faixa relembrando seu gol contra a Juve, em 1989. O brasileiro recebeu todo o carinho, embora não deva ter gostado do que viu em campo.
Por falar em arquibancada, não foram poucos os insultos racistas da torcida da Atalanta dirigidos a Dusan Vlahovic. Assim como acontece com croatas, bósnios, sérvios e qualquer outro grupo étnico vindo dos Bálcãs, Vlahovic teve de passar o fim do segundo tempo ouvindo xingamentos cretinos. A partida chegou a ser paralisada por conta disso, mas na volta as ofensas se repetiram.
Vlahovic saiu do banco para substituir Arkadiusz Milik restando pouco mais de meia hora para o fim da partida. Já na conta do chá, nos acréscimos da segunda etapa, o sérvio teve a chance e puniu o goleiro Marco Sportiello, contando com assistência de Federico Chiesa. O gol saiu do jeito que o camisa 9 mais gosta: com tempo e espaço para escolher o canto da finalização.
A Juventus se aproveitou dos tropeços da Lazio e assumiu a vice-liderança da Serie A, com 66 pontos, dois a mais que os Aquilotti. A Atalanta, que sonhava em se meter novamente no G4, empacou na sexta colocação e segue disputando ponto a ponto com a Roma por uma vaga continental qualquer.