Fogo Na Rede
·29 de novembro de 2024
Fogo Na Rede
·29 de novembro de 2024
Em coletiva de imprensa nesta sexta, 29, o técnico Artur Jorge falou sobre a expectativa para a final contra o Atlético-MG e despistou sobre a provável ausência de Bastos para a decisão da Libertadores em Buenos Aires.
– Sobre termos ou não termos Bastos, por exemplo, nós temos uma competitividade interna tremenda. Para mim a parte mais difícil será sempre escolher aquilo que é o 11 para amanhã e aquilo que foi o 11 no jogo anterior em Palmeiras. Eu peço muitas vezes aos meus jogadores que percebam que nunca desanimem, que não tomem as decisões como um aspecto pessoal, porque para o treinador é sempre mais difícil quando nós temos um elenco que tenha, em cada uma das posições, jogadores que podem jogar e dar o mesmo rendimento ou próximo disso, porque depois temos algumas oscilações em relação àquilo que podem ter jogadores que joguem mais tempo ou não, mas é uma equipa extremamente competitiva – iniciou Artur.
– Vocês não assistem aos nossos treinos, mas não imaginam como é a competitividade que nós temos em cada um dos treinos, vocês não fazem ideia, não sabem a vontade que estes rapazes têm em treinar e em jogar e tudo aquilo que empregam em cada um desses momentos. Portanto, para mim técnico é uma grande satisfação poder escolher entre dois bons, é sempre mais fácil, mas é também muito importante perceber que a importância de cada um dentro do elenco não se mete só pelo tempo que joga. Eu digo já algumas vezes que nós temos jogadores que tenham jogado pouco e que têm uma importância enormíssima dentro do grupo de trabalho, seja por aquilo que apresentam, seja pela forma como castigam o adversário que está dentro da posição para poder ele elevar mais o seu nível, mas também pela forma como sabem e têm um espírito de missão que é coletivo. Nunca o ego se sobrepôs àquilo que é o objetivo da equipa – continuou.
– Isso é fundamental para que nós possamos estar ao dia de hoje numa final Libertadores e com duas finais de Brasileirão para disputar. Portanto, isso é uma questão de mérito obviamente do elenco que fomos construindo. Fomos precisando tirar algumas peças e meter outras para tornar este elenco cada vez mais competitivo e essa competitividade interna resulta naquilo que é uma equipa que é de uma forma tremenda, insaciável quase, para conseguir chegar a objetivos e os objetivos são sempre a conquista de títulos – completou Artur.