Luiz Gonzaga e a Copa do Nordeste | OneFootball

Elogiar a cultura criada em torno da Copa do Nordeste não é novidade. E a edição de 2025 ganhou uma bola mais do que atraente, com fortes referências culturais.

A começar pelo nome: Asa Branca Ecoknit, fabricada pela Pênalti. A identidade do modelo faz referência a Asa Branca, um clássico do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, composta em parceria com Humberto Teixeira. A música, por sua vez, faz um relato esperançoso sobre a seca no Nordeste, que faz com que até o pombo asa-branca (Patagioenas picazuro) bata asas para migrar, fugindo da terra que arde, antes que um dia o verde se espalhe pelas plantações.

O visual da bola também conta com referências comuns aos nove estados da região. Entre eles, o sol e o cordel, mas também a um mapa e à imagem do troféu da Copa do Nordeste.

Imagem: João Gabriel Alves/CBF

A bola é produzida pela Penalty, que desde 2014 fornece o modelo Asa Branca para o Nordestão. A versão de 2025 é fabricada na Bahia, utilizando cerca de cinco garrafas pet recicláveis por unidade.

“Estamos muito orgulhosos de escrever mais um capítulo na história da Copa do Nordeste com a Asa Branca Ecoknit. Esta bola é um símbolo do nosso compromisso com o esporte e com a região, unindo inovação, sustentabilidade e a rica cultura nordestina. Juntos, mostramos que o futebol pode ser uma ponte entre tradição e futuro”, comemorou Alex Lobo, gerente executivo de marketing e relações esportivas da Penalty.

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A bola da Copa do Nordeste foi lançada no sorteio dos grupos da competição. A cerimônia só perdeu pontos por uma questão inusitada: foi realizada em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A competição é organizada pela CBF, cuja sede fica na cidade. A entidade promete ao campeão do Nordestão de 2025 uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil de 2026.

“A nova Asa Branca é uma linda homenagem à diversidade da nossa região e é mais uma atração para os atletas e os torcedores na vibrante edição de 2025 da competição regional mais importante do país”, comemorou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.