Jogada10
·23 de março de 2023
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·23 de março de 2023
O lateral-esquerdo Matheus Mascarenhas, cria da base do Fluminense, pode considerar a temporada 2022/2023, no aspecto prático, como a primeira no futebol europeu.
Apesar de ter no currículo passagem pelo Vitória de Guimarães (Portugal), ele sequer foi utilizado em terras lusitanas. Algo bem diferente do que ocorre já no início de sua trajetória com a camisa do Universitatea Craiova, da Romênia.
Desde sua chegada ao clube da Península dos Bálcãs, em janeiro deste ano, ele atuou em sete dos nove compromissos disputados pela equipe no Campeonato Romeno. Contextos esse que, segundo o próprio Matheus, tem o ajudado bastante dentro e também fora das quatro linhas:
“Eu estou muito feliz com a oportunidade. Eu tinha esse desejo, esse sonho em voltar para Europa. Estou me sentindo muito valorizado e respeitado aqui, pelas pessoas, pelo clube em si, e isso está sendo muito importante para mim, porque eu vinha de momentos complicados mentalmente falando, e esse respeito e acolhimento estão sendo fundamentais. Acredito que seja um recomeço, sim, e as coisas estão acontecendo muito bem. Agora é dar continuidade, continuar trabalhando firme e voltar a dar saltos grandes, que estar em alto nível, fazendo o meu melhor, dando estrutura para minha família e sendo feliz com o futebol.”
Divulgação/Universitatea Craiova
Natural de São João do Meriti, na Baixada Fluminense, e com passagens recentes em cidades habitualmente conhecidas pelo clima quente como São Luis (Sampaio Corrêa) e Aracaju (Confiança), Mascarenhas admite que, além da culinária, o frio foi um adversário considerável no início.
Entretanto, já mais ambientado a situação, ele também destacou pontos positivos como, por exemplo, um ambiente de trabalho e vida o qual considera como mais tranquilo e propício a sua evolução.
“Se for para destacar as principais diferenças, eu falo do tempo, que aqui é muito frio, e a calmaria. Aqui é muito tranquilo, diferente do Rio de Janeiro que é aquela correria, então tem essa diferença. Já no futebol, a diferença é na velocidade. Aqui é muito mais corrido. Claro que tem a técnica e a qualidade do jogo em si, porém, no futebol brasileiro, por fases, o jogo fica mais cadenciado. Quando eu cheguei aqui, a equipe ainda estava em inter temporada, então deu para dar uma cuidada no físico, focar na adaptação do estilo de jogo e, no dia a dia, com o grupo e comissão, fui tendo uma sequência de jogos, no qual eu estou muito feliz”, apontou.
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