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Vitor Geron·18 de fevereiro de 2020
Matheus Cunha mira gols no Hertha para garantir presença na Olimpíada

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Vitor Geron·18 de fevereiro de 2020
Artilheiro da Seleção Olímpica com cinco gols no Pré-Olímpico e estreia com gol pelo Hertha Berlin, no sábado. Talvez nem nos sonhos do atacante Matheus Cunha o início de 2020 poderia ser tão perfeito.
Tanto que, aos 20 anos, ele já é questionado sobre Seleção principal e Copa América, mas não esconde que o primeiro desejo é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio e buscar a medalha de ouro. Para isso, Matheus sabe que precisa fazer um bom trabalho no Hertha, até para facilitar a liberação para a Olimpíada, por não se tratar de data Fifa, o que impacta na pré-temporada dos clubes europeus.
“Defender a Seleção é um dos momentos que me deixa mais feliz na carreira. Isso [liberação para Tóquio 2020] está quase acordado aqui. Eles sabem do meu desejo, mas quero deixar a melhor impressão e ajudar muito o Hertha para que, se vier a convocação, [a liberação] seja algo simples. E toda vez que volto da Seleção, volto melhor. Igual foi dessa vez”, disse Matheus, nesta terça-feira, em sua primeira entrevista coletiva pela nova equipe.
Foto: Divulgação/Hertha Berlin
A missão de “ajudar o Hertha” não será fácil. No mundo todo, o clube foi o que mais investiu em reforços na janela de janeiro (€78 milhões). Além de Matheus Cunha, ex-RB Leipzig, a equipe da capital alemã foi buscar Tousart (Lyon), Ascacíbar (Stuttgart) e o também atacante Piatek (Milan) para tentar deixar as últimas colocações da Bundesliga.
Se no RB Leipzig Matheus tinha a concorrência do badalado alemão Timo Werner, no Hertha ele chegou junto com o polonês Piatek. Problema? Não parece. No jogo de estreia, contra o Paderborn, os dois atuaram juntos no ataque, em um esquema com três zagueiros, cinco meias e a dupla mais avançada.
“Eu consigo ser versátil e isso ajuda. Não fico preso a uma posição, ajudo a equipe como precisar. Da forma como joguei na estreia me sinto muito confortável. E jogar com grandes jogadores torna tudo mais fácil. O Piatek é jogador de alto nível, ele me acolheu muito bem na chegada e nós nos entendemos rapidamente”.
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E o entendimento com o parceiro de ataque será importante para Matheus conquistar o técnico Alexander Nouri. Isso porque a contratação do brasileiro foi um pedido de Jürgen Klinsmann, que era o treinador do Hertha durante as negociações, mas pediu demissão do cargo, após menos de três meses, por desavenças com a diretoria.
“O Klinsmann foi muito importante, era o treinador na época, e todos sabemos da qualidade dele. Mas não vim só por causa dele. Eu vim pelo projeto do Hertha, e o Nouri já mostrou que tem boas ideias e acredito que podemos ser felizes juntos”.
Mas independentemente do treinador ou do companheiro de ataque, a torcida do Hertha espera que Matheus faça gols. E isso ele já mostrou que sabe fazer. A próxima chance será neste sábado, contra o Colônia.
Foto: Divulgação/Hertha Berlin
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