Mundo Rubro Negro
·18 de novembro de 2024
Mundo Rubro Negro
·18 de novembro de 2024
O jornalista Mauro Cezar Pereira falou sobre a situação de Gabigol, mas chamou atenção para Filipe Luís. Isso porque a decisão de afastar o atleta não deveria ser totalmente da direção, mas ter partido, também, do técnico, que não é mais amigo dos jogadores, mas sim, chefe.
“O técnico deveria ter tomado a postura de ele falar, ‘comigo não joga mais’. Eu acho que o técnico também tinha que se posicionar. Não dá. O Filipe Luís, o início dele é excelente, merece todos os elogios. Agora, ele tem que definir o que ele quer ser. Quer ser chefe dos caras ou brother? Uma coisa ou outra? As duas não dá, irmão. Define. Ou você vai ser chefe dos caras, o técnico é o chefe, não é? Ou você é brother”, ataca Mauro Cezar.
Mauro Cezar continua relembrando que David Luiz bateu o pênalti contra o Atlético-MG. Para o jornalista, era o momento do técnico se impor e passar a responsabilidade da cobrança para Charly Alcaraz, que tentou cobrar a penalidade e foi barrado pelo zagueiro, que desperdiçou o pênalti e a oportunidade de deixar o Maracanã com três pontos.
“Não dá para ser brother. Você pode ser um cara de bom relacionamento com os jogadores, mas ele falou na coletiva de apresentação. ‘Tomarei decisões das quais os jogadores não vão gostar’. E é isso. O David Luiz bater pênalti não dá para entender. Ninguém entendeu. Por que ele bateu pênalti? Isso é um absurdo”, prossegue o jornalista.
Os dois gols na final da Copa do Brasil acabaram fazendo valer a insistência do treinador no atleta. No entanto, ele destaca que a chance aconteceu pela amizade entre os dois, já que Gabi não justificou a titularidade em desempenho.
“Toda a situação que ele teve de paciência com o Gabriel, deu certo, porque ele jogou bem contra o Atlético do Maracanã e fez dois gols. Mas é claro que ali tinha uma questão de gostar do cara, serem amigos, porque ele não justificava as escalações seguidas. Ele entrava mal, mal, mal. Naquele dia deu certo. Bacana, legal. Mas o que eu quero dizer, não dá para ser brother”, continua.
Mauro Cezar Pereira opina ainda que Filipe Luís é um dos ídolos contemporâneos da torcida, e por isso, tem grandeza para tomar essas decisões e ser respeitado pelo torcedor. Por isso, deveria partir dele não contar mais com o jogador.
“É hora de usar esse tamanho. Usar esse tamanho para falar ‘cara, obrigado aí, não dá, tchau’. E seguir em frente. E os jogadores vão gostar. Em sua maioria, vão achar ótimo”, garante Mauro.
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