MP pede que Bandeira de Mello seja retirado do processo sobre incêndio do Ninho | OneFootball

MP pede que Bandeira de Mello seja retirado do processo sobre incêndio do Ninho | OneFootball

Icon: Jogada10

Jogada10

·04 de fevereiro de 2025

MP pede que Bandeira de Mello seja retirado do processo sobre incêndio do Ninho

Imagem do artigo:MP pede que Bandeira de Mello seja retirado do processo sobre incêndio do Ninho

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) pediu que o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, seja retirado da lista de acusados do processo criminal que apura a responsabilidade pelo incêndio no Ninho do Urubu. O requerimento feito na última segunda-feira (3) pela promotora Roberta Dias Laplace.

O caso ainda passará pelo juiz. Se for adiante, vai livrar Bandeira do processo antes mesmo do julgamento do mérito da questão. O órgão entende que o caso prescreveu em relação a Bandeira, e ele não pode mais sofrer uma punição. A informação inicial foi do “Uol”.


Vídeos OneFootball


Este navegador não é compatível. Use um navegador diferente ou instale o aplicativo

video-poster

O Ministério Público parte de algumas situações para o embasamento. Uma é o prazo para prescrição dos crimes nos quais Bandeira e os outros sofreram os enquadros. A segunda, e principal, é a idade do ex-cartola do Flamengo.

A prescrição é de oito anos caso o acusado não seja menor de 21 anos na data do crime ou tenha mais do que 70 anos quando a sentença for proferida. É justamente o cenário de Bandeira, que já completou 71 anos e fará 72 em março deste ano. Assim, a prescrição cai pela metade (quatro anos). O incêndio do Ninho do Urubu, aliás, vai completar seis anos no próximo dia 8 de fevereiro.

Relembre o caso

Na madrugada do dia 8 de fevereiro de 2019, um incêndio no Ninho do Urubu deixou dez mortos e três feridos. Outros 13 jovens escaparam. O fogo atingiu o alojamento do CT onde dormiam jovens das divisões de base do clube. Investigações chegaram à conclusão de que a tragédia começou com um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado, e o local não tinha todas as autorizações para funcionar por não cumprir as normas de segurança. Oito pessoas sofreram acusação de homicídio e tentativa de homicídio com dolo eventual.

Por fim, há um total de 10 acordos fechados diretamente entre clube e familiares. Aliás, o último trato do clube foi com Rosana de Souza, mãe de Rykelmo. Contudo, os valores dos acordos estão em sigilo. As cifras que envolveram os documentos não foram externadas por clube ou familiares. Os números, aliás, variam de acordo com a necessidade e situação de cada familiar.

Siga nosso conteúdo nas redes sociais: BlueskyThreads,  TwitterInstagram e Facebook.

Saiba mais sobre o veículo