Stats Perform
·20 de junho de 2018
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·20 de junho de 2018
Dizem por aí que não existe mais camisa 9 no futebol moderno, que os chamados centroavantes estão em extinção... Bem, é claro que os nomes a seguir são diferentes do tradicional "centroavantão", que fica apenas na área esperando para finalizar, apesar de todos eles terem essa qualidade na definição e a frieza dentro da área como características, mas a Copa do Mundo da Rússia está desmentindo esse mantra.
Isso porque a briga pela artilharia, tirando o meia-atacante Cheryshev, conta apenas com centroavantes, os chamados camisas 9, apesar da maioria deles utilizar outro número.
O artilheiro do Mundial é Cristiano Ronaldo, com quatro gols. Em dois jogos em 2018, ele marcou mais que nas três Copas anteriores que disputou.
Em Portugal, ele já atua como referência há algum tempo, apesar de buscar muito o jogo e ajudar na armação e criação de jogadas, algo que desempenha também há algumas temporadas no Real Madrid. O gajo realmente se transformou, com o passar dos anos, de um garoto habilidoso aberto pela esquerda, em um definidor implacável.
Atrás de CR7 estão Denis Cheryshev, meia russo, e o hispano-brasileiro Diego Costa, com três gols cada. Diego Costa é, talvez, o jogador mais próximo do centroavante clássico, matador que espera a bola para definir e dar as vitórias para seu time. No entanto, ele também participa muito do jogo. O ex-Real Madrid, por outro lado, é um articulador e desempenha outra função, por mais que se infiltre bastante para finalizar e balançar as redes.
Abaixo deles, com dois gols cada, três centroavantes: Harry Kane, Romelu Lukaku e Artem Dzyuba. O craque inglês é o definidor do English Team, mas também arma muitas jogadas, sai da área e participa demais do jogo. Lukaku e Dzyuba, por outro lado, são goleadores de um perfil mais clássico, ainda que o belga também participe muito das partidas.