Nem foi preciso Coates para Amorim ser épico no dérbi | OneFootball

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Zerozero

·15 de dezembro de 2024

Nem foi preciso Coates para Amorim ser épico no dérbi

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A passagem de Ruben Amorim pelo Sporting teve a «estrelinha». Muito mérito, boas decisões e competência, mas, ninguém pode negar, que havia a «estrelinha». Quem não se lembra dos golos de Coates nos minutos finais de jogo e da importância disso para o primeiro título de campeão. Este domingo, não houve Coates, mas houve Diallo, numa vitória (1-2) épica na casa do vizinho Manchester City.

Ora, e se o Manchester United conseguiu um golpe de teatro e deu um pontapé nas duas derrotas para a Premier League, o City começa a ser um caso de estudo. São oito derrotas nos últimos 11 jogos e apenas uma vitória. São 25 golos sofridos nesses 11 jogos!


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O jogo foi típico de duas equipas que desconfiam de si. Ruben Amorim apostou num 11 com três centrais e dois alas de raiz, preocupando-se em anular o jogo entrelinhas do City. Já Guardiola tentou colocar vários jogadores nas costas dos médios adversários, abrindo depois espaço para que Doku pudesse jogar um contra um pela esquerda. Teve mais sucesso o plano do treinador português, ainda que essa maior organização tivesse tirado explosão no ataque, agudizado com as ausências de Rashford e Garnacho, numa espécie de castigo.

O primeiro golo do jogo estava destinado a uma bola parada e foi o que aconteceu. É verdade que o City já tinha tido um ameaço, por Foden, mas a cabeçada de Gvardiol para golo foi o primeiro momento de real perigo e veio de um canto.

O Manchester United manteve-se sempre organizado e aguentou a melhor fase do Manchester Ciy, no início da segunda parte. Nesses 15/20 minutos foi real o domínio e o golo podia ter mesmo aparecido. Haaland (falhou cabeçada), Foden (Onana defendeu) e Kevin De Bruyne (remate por cima) ficaram perto de decidir o jogo. Passada essa tormenta, o Manchester United foi colocando a cabeça fora da casca e ameaçou. Primeiro por Diallo (jogada pela direita) e depois por Bruno Fernandes (isolado rematou ao lado), o perigo começou a aparecer.

Apesar disso, a vitória parecia estar controlada para os comandados de Guardiola. Foi já perto do fim que veio a velha máxima de que «quando se está mal, tudo acontece». Primeiro com o desnorte de Matheus Nunes, que ofereceu a bola a Diallo em grande posição e ainda foi cometer penálti, convertido por Bruno Fernandes. Depois, praticamente no lance seguinte, Lisandro Martínez faz um passe monumental para Diallo que, pica a bola por cima de Ederson, e ainda conseguiu desviar para o 1-2.

Um triunfo épico e a primeira vitória do Manchester United na casa de um dos principais rivais desde 2021. A equipa de Amorim chega aos 22 e está apenas a dois pontos dos primeiros lugares europeus. Além disso, fica a cinco pontos do vizinho City que, no fim desta jornada, está no 5º posto, fora dos lugares de acesso à Campions e perde a oportunidade de se aproximar do Liverpool.

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