Futebol Latino
·01 de dezembro de 2023
Futebol Latino
·01 de dezembro de 2023
Sem deixar sombra de dúvida, a seleção de Mali ficou em terceiro lugar no Mundial Sub-17. Enfrentando a Argentina, os africanos mostraram muita intensidade e verticalidade para construir o imponente placar de 3 a 0. O confronto aconteceu na manhã desta sexta-feira (1), no Estádio Manahan, na Indonésia.
Foram oito minutos de absoluta pressão na saída de bola por parte dos malineses até que o primeiro resultado prático fosse obtido. Logo após nova retomada na intermediária ofensiva, Ibrahim Diarra recebeu passe muito forte, mas conseguiu ajeitar para a perna esquerda. Em batida rasteira, o camisa 8 viu a bola ir no extremo canto esquerdo de Jeremías Florentín e balançar as redes da Argentina.
Mesmo com a dianteira no placar, o grau de intensidade nas linhas altas de marcação por parte da representação africana não diminuiu. Não à toa, a vantagem teve grande possibilidade de aumentar quando Sékou Koné teve espaço e bateu, da altura da meia-lua, bola que carimbou a trave esquerda de Florentín.
A tônica de notória superioridade seguiu latente em toda a etapa inicial onde, nos acréscimos da primeira etapa, Mali novamente chegou ao gol. Em cobrança de falta vinda do lado direito, Mamadou Doumbia antecipou toda a defesa da Albiceleste e, na primeira trave, testou no canto esquerdo da meta sul-americana.
Na volta do intervalo, a Argentina tentou equilibrar as coisas com a entrada de Claudio Echeverri mesmo diante do complicado contexto emocional. Porém, aos três minutos, Hamadou Makalou protagonizou um dos tentos mais bonitos de todo o Mundial Sub-17. Após dar uma caneta em Juan Giménez, o camisa 3 ainda driblou Jeremías Florentín antes de tocar para o gol vazio.
Em determinados momentos, a representação latina conseguiu estruturar jogadas para fugir do alto grau de pressão exercida pelo sistema de marcação de Mali. Mas, no restante do compromisso, esse cenário mostrava serem situações pontuais diante do ritmo malinês (tanto físico como tático) que seguiu consideravelmente intenso.
O marcador em solo indonésio, aliás, poderia ter sido mais largo diante do volume de oportunidades criadas pelo selecionado da África. Porém, a trave e pelo menos quatro defesas relevantes de Florentín mantiveram o marcador em 3 a 0 até o apito final do árbitro chinês Fu Ming.