oGol.com.br
·07 de maio de 2025
Noite épica em Milão rende marcas históricas; Confira os recordes

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·07 de maio de 2025
Uma noite inesquecível em San Siro. Com nuances e reviravoltas cinematográficas, a Internazionale superou o Barcelona e está de volta à decisão da Liga dos Campeões. Tal feito veio acompanhado de marcas históricas que você vai acompanhar a seguir.
A começar pela quantidade de gols marcados na eliminatória: 3 a 3 na Catalunha e o 4 a 3 para os Nerazzurri em Milão. Esta foi apenas a segunda vez em toda a história da Champions League que uma semifinal termina com 13 tentos anotados no placar agregado.
Antes disso, apenas Liverpool e Roma na edição de 2017/2018 (5 a 2 para os Reds na ida e 4 a 2 para os Giallorossi na volta) tinha alcançado esse feito.
Considerando todos os mata-matas da história da Liga dos Campeões na era moderna (iniciada na temporada 1992/1993), esta quantidade de gols só foi registrada mais uma vez. No atropelo do Bayern de Munique sobre o Sporting, 12 a 1 no agregado, nas oitavas de final da temporada 2008/2009.
Responsável por potencializar o estilo de jogo de Simone Inzaghi, o lateral-direito Denzel Dumfries virou a grande válvula de escape do ataque nerazzurri. Nas semifinais, inclusive, o lateral holandês foi decisivo na Catalunha e em Milão e alcançou um feito inédito e até improvável para um jogador da posição.
Com dois gols e uma assistência no Estadio Olímpic Lluís Companys, na Catalunha, e mais duas assistências em San Siro, Dumfries emplacou cinco participações diretas em gol na fase semifinal, um feito atingido por poucos na história da Liga dos Campeões.
O único que supera o holandês no contexto histórico é o lendário Alessandro Del Piero, que, na temporada 1997/1998, marcou quatro gols e deu duas assistências nos duelos eliminatórios contra o Monaco. Já o brasileiro Roberto Firmino, na edição 2017/2018, emplacou dois gols e três assistências nos confrontos contra a Roma.
Com uma média superior a 26 anos, a Internazionale tem apostado na experiência de seu elenco e colheu os frutos na semifinal, especialmente nos momentos mais decisivos. Já nos acréscimos, quando os italianos perdiam por 3 a 2, o zagueiroFrancesco Acerbi, de 37 anos, surgiu como elemeto surpresa na área blaugrana e completou cruzamento para o fundo das redes, forçando a prorrogação.
O gol marcado por Acerbi foi responsável por mais uma marca importante na história da Liga dos Campeões. O camisa 15 se tornou o terceiro jogador mais velho a balançar as redes em uma semifinal da maior competição europeia, sendo superado apenas por nomes como Ryan Giggs e Di Stefano.
O top 5: 37 anos, 10 meses: Di Stefano (1964) 37 anos, 4 meses: Giggs (2011) 37 anos, 2 meses: Acerbi (2025) 37 anos, 1 mês, 23 dias: Dzeko (2023) 37 anos, 1 mês, 5 dias: Puskas (1964)
Entre os melhores trabalhos da Europa nesta temporada, Simone Inzaghi vive um momento de afirmação nesta sua passagem pela Internazionale. Vice-líder do Campeonato Italiano, o irmão do famigerado Filippo Inzaghi foi certeiro contra o badalado Barcelona e se garantiu em mais uma final de Champions.
O avanço à decisão garantiu a Inzaghi um feito atingido uma única vez em toda a história da Inter. Finalista na temporada 2022/2023, o italiano é apenas o segundo técnico a emplacar duas decisões de Liga dos Campeões no comando dos Nerazzurri.
Além dele, apenas o lendário treinador argentino Helenio Herrera, um dos maiores da história do clube, que chegou às finais de 1963/1964 e 1964/1965 e foi campeão nas duas oportunidades.
Apesar da eliminação amarga, Raphinha deixou sua marca e chegou a um total de 21 participações em gols na atual edição da principal competição europeia de clubes: 13 gols e oito assistências. Para destacar a magnitude dessa conquista, apenas o ícone português Cristiano Ronaldo (17 gols e quatro assistências) já teve uma temporada tão decisiva em número de participação em gols na Liga dos Campeões.
No entanto, no caso de CR7, houve um final feliz: Ronaldo marcou na final e o Real Madrid levantou a "Orelhuda" com uma vitória por 4 a 1 sobre os rivais do Atlético de Madrid, na final.
Raphinha termina a Champions como artilheiro, ao lado de Guirassy, do Dortmund, e é também o principal garçom. Lautaro, quatro gols abaixo, e Hakimi, com cinco assistências a menos, são os jogadores mais próximos de ameaçar Raphinha, embora seja improvável que consigam superar o brasileiro.