Jogada10
·31 de dezembro de 2024
Jogada10
·31 de dezembro de 2024
A ida de Sérgio Conceição ao Milan para substituir o também português Paulo Fonseca contará com uma grande curiosidade. E nesta terça-feira (31), em sua apresentação ao novo clube, o treinador falou, então, sobre a primeira missão que encontrará na equipe milanista.
Isso porque ele enfrentará seu filho pela primeira vez na carreira: o ponta Chico Conceição, titular da Juventus, adversário desta sexta-feira (3) pela Supercopa da Itália, em Riade (SAU). Na sua chegada, ele falou, dessa forma, sobre o curioso encontro. Sérgio o treinou durante anos em sua passagem pelo Porto, onde o jovem foi revelado.
“Tenho cinco filhos, de quem tenho notícias todos os dias (risos). O Francisco em casa é filho, a nível profissional será um adversário. Podemos mudar o sistema, depois há todo o espírito e mentalidade de qualidade, que não é negociável. Esta fome de chegar ao fim do jogo sabendo que se deu tudo para o ganhar não é fácil. Eu vivo o jogo intensamente e quero que os meus jogadores o façam como eu, como os torcedores. É esse o caminho a seguir”, avaliou.
Apresentado ao lado de Ibrahimovic, dirigente e ídolo do Milan, o português falou um pouco sobre como chega no clube. Afinal, já terá o difícil compromisso contra a Juve três dias após sua chegada. Será pela semifinal da Supercopa da Itália.
“Estou orgulhoso por estar num clube importante como o Milan e temos de deixar os torcedores orgulhosos. É um passo em frente na minha carreira e da minha equipe técnica. Não há muito tempo para preparar o primeiro jogo, mas não queremos desculpas. Se estou aqui, significa que nem tudo correu bem até agora e, como diz o Zlatan (Ibrahimovic), a culpa não foi só de uma pessoa”, disse o treinador.
Perguntado sobre gestão de elenco, Conceição prezou pela recuperação de confiança dos jogadores. O Milan vem na oitava posição da Serie A e já se vê longe de briga por título italiano.
“Dificilmente vou mudar, já tenho 50 anos, veremos. Haverá sempre onze que são mais felizes, outros menos. Faz parte da gestão do grupo. Tenho comunicação direta, olhos nos olhos, os jogadores têm de dar o seu melhor. Isso deve dar força. É como a pressão, faz parte do futebol: nos grandes clubes é preciso tê-la. Há momentos maus, mas depois há que passar para um momento melhor. Estamos com confiança. Disse aos jogadores: falar é fácil, mas depois o que conta são os resultados”, finalizou.
Ao vivo