Gazeta Esportiva.com
·27 de fevereiro de 2024
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·27 de fevereiro de 2024
A atacante Jenni Hermoso afirmou nesta terça-feira que “o futebol continua a me dar vida”, após tudo o que viveu nos últimos meses. A atacante se declarou “feliz” de poder jogar mais uma final pela seleção da Espanha.
A Espanha, campeã mundial no ano passado, vai enfrentar a França na quarta-feira na decisão da Liga das Nações feminina da Uefa, depois de selar, com sua condição de finalista, a vaga nos Jogos Olímpicos de Paris.
“Tenho sorte de voltar a jogar outra final depois de seis meses muito longos e hoje estou desfrutando do futebol, competindo com a Espanha para ganhar outro torneio”, afirmou Hermoso em entrevista coletiva.
A jogadora parece ter virado a página após o beijo forçado do ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, na cerimônia de entrega de medalhas depois da final da Copa do Mundo na Austrália e Nova Zelândia, episódio que gerou indignação mundial.
Desde sua última coletiva de imprensa, exatamente antes da semifinal do Mundial, “muitas coisas aconteceram”, lembrou.
“Para mim é muito importante jogar outra final, continuar aqui. Eu me sinto bem, o futebol continua a me dar vida, quero continuar aproveitando os jogos com a minha seleção e com o Tigres (clube em que atua)”, afirmou.
A espanhola não escondeu que, desde a final da Copa do Mundo Feminina, passou por “um processo duro”, mas “continuo jogando futebol e a única coisa que quero é continuar vestindo esta camisa”.
“Se vencermos amanhã, a Espanha voltará a fazer história. Isso significará que as jogadoras espanholas continuam evoluindo em sua projeção para o futuro”, considerou.
“Ganhando ou não, a Espanha será vitoriosa porque continua em um nível muito alto”, insistiu Hermoso.
“Desde que ganhamos a Copa do Mundo até chegar aos Jogos (Olímpicos), estamos fazendo muita história em pouco tempo e nada melhor do que um time se sentir campeão em todos os sentidos”, afirmou.
“Temos uma ambição muito bonita e amanhã temos outra oportunidade para mostrar que a Espanha veio para ficar”, concluiu Hermoso.