O QUE ACONTECE COM LUCAS? Principal esperança do São Paulo decepciona e tem péssimos números em reta decisiva | OneFootball

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·19 de setembro de 2024

O QUE ACONTECE COM LUCAS? Principal esperança do São Paulo decepciona e tem péssimos números em reta decisiva

Imagem do artigo:O QUE ACONTECE COM LUCAS? Principal esperança do São Paulo decepciona e tem péssimos números em reta decisiva

Lucas tem enfrentado dura marcação nos últimos jogos pelo Tricolor (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

Lucas é a grande referência do São Paulo dentro de campo. Ídolo que passou uma década na Europa, é o craque diferencial que fez o time conquistar a inédita Copa do Brasil em 2023. Voltou com tudo ao Tricolor e encheu a torcida de esperanças para a temporada seguinte.


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O ano virou, duas mudanças de técnico já agitaram o primeiro semestre do clube, e Lucas oscilou entre grandes jogos e atuações bastante apagadas pelo Tricolor. Até aqui, foram 35 partidas em 2024, com nove gols e sete assistências distribuídas.

O São Paulo entrou em reta decisiva da temporada, com as disputas de quartas de finais das copas do Brasil – onde já está eliminado – e Libertadores, além do Brasileirão em sua fase final de competição. E Lucas Moura está devendo nos últimos jogos.

Desde o triunfo sobre o Vitória por 2 a 1 no último dia 25 de agosto, pelo Brasileirão, quando não teve atuação brilhante, mas deu uma assistência para o gol de Erick, Lucas não consegue se destacar pelo São Paulo.

Muito se fala que o meia-atacante está jogando na posição errada. Para manter Luciano no time, Luis Zubeldía desloca Lucas para as pontas, ou direita, ou esquerda, agora que perdeu Ferreirinha.

Porém, Lucas já atuou também centralizado, como é de gosto da torcida, e mais uma vez não conseguiu desempenhar um bom futebol.

No duelo de ida com o Atlético-MG pela Copa do Brasil, no Morumbi, derrota por 1 a 0, com Lucas jogando aberto pela esquerda, mas sempre caindo pelo meio para tentar criar. Não deu muito certo.

Contra o Galo, Lucas deu 26 passes, com 18 acertos, sendo um deles decisivo, segundo números doSofascore. Conseguiu apenas um cruzamento e deu três finalizações, todas para fora. Uma delas, uma bola de cabeça na frente do gol.

Lucas ainda perdeu 12 posses de bola no primeiro confronto das quartas de final. O próprio jogador disse após a derrota que o lance do gol perdido iria martelar sua cabeça.

Quatro dias depois, Lucas entrou em campo com o São Paulo para enfrentar o Fluminense no Maracanã, pelo Brasileirão. Desta vez, sem Luciano no time, atuou como meia central, tendo Rato e William Gomes pelas pontas.

No polêmico jogo que ainda corre risco de anulação pelo STJD, Lucas novamente teve atuação abaixo de seu potencial. Criou bom lance no início onde serviu William Gomes, que mandou na trave, mas foi só.

Foram cinco cruzamentos arriscados com apenas um acerto, nenhum chute ao gol, três tentativas de dribles, todas erradas, e 15 perdas de posse de bola de Lucas na derrota de 2 a 0 para o Flu.

E mesmo sem brilhantes atuações, veio a convocação para a Seleção Brasileira, que ausentou Lucas do São Paulo por quase dez dias. Pelas Eliminatórias da Copa, atuou poucos minutos dos duelos contra Equador e Paraguai.

Em maratona de volta ao Brasil para encarar o Atlético-MG na volta das quartas de final, chegou a tempo e inteiro, segundo avaliação do São Paulo, para o duelo em Belo Horizonte, onde o time precisava da vitória para seguir vivo no torneio.

Contra o Galo, Luciano voltou ao time e Lucas caiu novamente para o lado esquerdo do ataque tricolor. E fez um de seus piores jogos com a camisa do São Paulo.

Lucas Moura distribuiu apenas 13 passes durante toda a partida, acertando nove deles. Foram também quatro tentativas de cruzamento, com só um efetivo.

Novamente saiu de campo sem conseguir dar um chute ao gol e acertar um drible, dos cinco que arriscou. Perdeu ainda 18 posses de bola para os atleticanos, que eliminaram o São Paulo ao fim do duelo.

Poupado contra o Cruzeiro, enfim, no último encontro com o Botafogo no Rio de Janeiro, Lucas atuou como meia pela direita, em esquema com três zagueiros armado por Luis Zubeldía.

E mais uma vez, o camisa 7 decepcionou. Acertou 10 dos 16 passes, um dos dois dribles tentados e errou o único cruzamento que arriscou na partida.

Sem nenhuma finalização novamente, ganhou três dos oito duelos que disputou pela bola e perdeu 13 posses para os botafoguenses.

Vive uma baixa técnica, é inegável. Suas tradicionais arrancadas não estão mais funcionando e os passes não estão saindo com qualidade. Além da falta de pontaria nas finalizações, quando elas aparecem.

Segue inegavelmente como grande esperança do Tricolor neste mata-mata de Libertadores. Mesmo não vivendo bom momento, tem qualidade muito acima da média e pode decidir qualquer partida. Mas precisa melhorar e assumir novamente o protagonismo do time neste final de ano.

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