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OneFootball·13 de maio de 2020
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Na Bielorrússia o futebol não parou a pandemia do coronavírus. O presidente Alexander Lukashenko recomendou vodka e sauna para superar o covid-19, e o campeonato local, previsto para começar na segunda quinzena de março, transcorreu normalmente, com portões abertos e tudo.
Quer dizer, apesar dos portões abertos, o medo da população local fez a presença do público nos estádios cair. Por outro lado, outros países passaram a transmitir o “Bielorrussão”, exposição que foi comemorada pelo brasileiro Lipe Veloso, do Torpedo Zhodino.
“Dá uma exposição maior para nós. Motivação para jogar melhor, fazer um campeonato melhor. A gente tem ambição de chegar em campeonatos maiores e crescer no futebol. Por isso a transmissão em outros países é importante”, disse Lipe Veloso, em entrevista ao blog da Betway.
Se mais gente tem acompanhado a liga bielorrussa em casa, o mesmo não se pode dizer dos estádios. Segundo Lipe, o público foi diminuindo à medida em que os números do coronavírus aumentaram.
“As pessoas não estão saindo tanto de casa para ir aos jogos. Apesar dos portões abertos e da vida ‘normal’, não estão indo ao estádio. No começo estavam indo mais, mas agora dá para contar quantas pessoas têm nos jogos”.
Mas como é o futebol na Bielorrússia? O brasileiro revelado pelo Palmeiras e com passagens por Japão e Ucrânia apontou as diferenças, mesmo poucos meses após ter chegado ao novo país.
“É um futebol diferente, de força, tático, que eles exigem muito, e de velocidade. Me deixou impressionado a condição que eles nos dão, a estrutura do clube, de treinos, de medicina, tudo isso me deixou bem entusiasmado”, avaliou Lipe.
O Torpedo está na terceira posição do campeonato e busca o primeiro título. A Bielorrússia tem 24.873 casos confirmados da covid-19 e 142 mortes.
Foto destaque: Reprodução/Twitter
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