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Marcos Monteiro·09 de fevereiro de 2019
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Marcos Monteiro·09 de fevereiro de 2019
A Receita Federal determinou, ainda em 2018, que todo o investimento feito pela Crefisa diretamente em atletas deveria ser considerado um empréstimo ao Palmeiras. Desta forma, o clube tem uma conta em aberto com a patrocinadora no valor de R$ 120 milhões, que aumenta a cada dia devido às correções monetárias.
Como a dívida foi imposta pela Receita Federal (não era intenção da patrocinadora cobrar), a Crefisa e o Palmeiras entraram em um acordo. O clube não tem um prazo para efetuar o pagamento, e os valores podem ser abatidos com a venda de atletas.
Desta forma, o Palmeiras pôde diminuir o saldo devedor em quase R$ 90 milhões: para isso deveria ter negociado Dudu, que recebeu oferta de R$ 63 milhões, e Bruno Henrique, por R$ 26 milhões. Como a diretoria optou por manter os jogadores no elenco, a dívida segue em aberto.
Os mais de R$ 100 milhões investidos pela Crefisa contém atletas que nem fazem parte dos planos do Palmeiras. Guerra, que nunca emplacou, se quer conseguiu vaga no Paulistão. Custou R$ 10 milhões e ainda tem mais um ano de contrato.
Outro nome que não deve seguir no elenco é o de Fabiano. A patrocinadora investiu R$ 6,7 milhões no lateral.
Uma das maiores incógnitas da “Lista Crefisa” é Deyverson. O atacante, que já viveu sua lua de mel com a torcida, está com os dias contatos após novo caso de indisciplina. O jogador custou R$ 18 milhões e tem ainda um alto salário. Isso, somado aos recorrentes cartões vermelhos e suspensões, faz de Deyverson um atleta com pouco mercado.