
Palmeiras Online
·10 de março de 2025
Palmeiras: Libra e LFU discutem organização do Brasileirão de 2027

Palmeiras Online
·10 de março de 2025
Neste domingo (9 de março), Lauro Jardim, jornalista do O Globo, revelou que a Libra (Liga do Futebol Brasileiro) e a LFU (Liga Forte União do Futebol Brasileiro) estão em conversas avançadas para organizar o Campeonato Brasileiro a partir de 2027.
Para quem não sabe, em fevereiro, as duas entidades já haviam dado um importante passo para se unir após a Assembleia Geral do dia 17, quando o grupo aprovou a criação do “Comitê de Integração de Ligas”. Inclusive, Marcelo Paz, presidente da LFU e do Fortaleza, chegou a afirmar para o Lance! que acreditava em uma reunião conjunta entre as ligas “em breve”.
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Vale destacar que, em 2025, pela primeira vez, a comercialização dos direitos televisivos do Brasileirão não ocorreu por meio de uma entidade única. Assim, a Libra e a LFU fizeram as negociações dos seus clubes e o resultado financeiro indica que houve um “empate técnico”, com cada grupo tendo sua estratégia.
De modo resumido, a Libra foi mais conservadora e fechou um contrato exclusivo para a transmissão do Brasileirão, a partir de 2025, com a Globo, garantido receitas de R$ 1,17 bilhão, além de 40% da receita líquida do pay-per-view Premiere.
Membros da Libra, durante reunião, em São Paulo. (Foto: Divulgação/Libra)
Por outro lado, a LFU se diversificou, vendendo seus direitos para diferentes empresas de comunicação. Dessa forma, a Globo adquiriu cinco partidas por rodada de 12 clubes por R$ 850 milhões fixos, com ajustes de R$ 100 milhões por clube a mais ou a menos na Série A, além de um percentual da receita do Premiere.
Além da Globo, a Amazon pagará R$ 265 milhões no primeiro ano por uma partida exclusiva no streaming, com reajustes anuais de 10%. Já a Record transmitirá um duelo por rodada na TV aberta por R$ 200 milhões, mas o mesmo será exibido no YouTube pela CazéTV, que pagará R$ 175 milhões.
Por fim, é interessante observar que a LFU ainda garantiu patrocínios significativos, incluindo R$ 87 milhões anuais da Betano para Record e YouTube, e R$ 40 milhões para a Série B.
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