Jogada10
·12 de dezembro de 2022
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O atacante da Croácia, Bruno Petkovic, algoz do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo, participou de entrevista coletiva no último domingo (11). Em seguida, a seleção xadrez vai enfrentar a Argentina nas semifinais. Nesse sentido, o centroavante revelou que o time croata não vai fazer marcação individual em Messi.
“Não temos um plano individual ou ideia de como parar Messi. Não vamos nos concentrar em apenas um jogador. A Argentina tem muitos bons jogadores e é difícil focar em apenas um”, declarou Petkovic.
Aliás, o camisa 16 dos Kockasti (xadrez em croata) foi o autor do gol de empate no confronto com a Seleção Brasileira por 1 a 1. Na sequência, a vaga para as semifinais foi decidida nas penalidades, onde a seleção europeia venceu por 4 a 2.
Atacante da Croácia, Bruno Petkovic, durante entrevista coletiva – Jack Guez/AFP via Getty Images
Com relação ao gol sobre o Brasil, Petkovic afirmou que foi o seu auge como jogador de futebol.
“Sem dúvida que foi o gol mais importante da minha carreira. Vou guardar aquele momento para sempre. Agora, com o passar dos dias, é que estou vendo a importância e o significado de ter feito um gol nos brasileiros. Não sei o que pode ser comparado a esse sentimento, talvez eu o tenha nas semifinais e depois”, disse o centroavante da Croácia.
Ele ainda comentou que é fã de um astro brasileiro, Ronaldo Nazário.
“Fenômeno ‘? Um jogador que jogava futebol com tanta facilidade. Por isso o ingresso foi pago mais e quem gostou do futebol. Parecia que todo mundo estava lutando, ele estava se divertindo. Todos nós tentamos copiar seus movimentos”, acrescentou Petkovic.
No Mundial de 2018, a seleção Xadrez chegou à final contra a França depois de levar a melhor em duas disputas de pênaltis e um triunfo na prorrogação. Na edição de 2022, no Qatar, a trajetória vem se repetindo. Classificação contra Japão e Brasil após prorrogação e vitória nos pênaltis.
Questionado sobre essa semelhança nas campanhas em Copa do Mundo, Petkovic afirmou que o segredo é a força mental que o povo croata criou com a independência do país.
“Embora nós jogadores sejamos jovens, sabemos como nosso país foi construído e como conseguiu sua independência nos anos 1990. Afinal, aprendemos sobre isso com os nossos pais, que não se chega a lugar nenhum sem lutar e sem trabalhar duro”, esclareceu o centroavante da Croácia.
“Muita gente sabe bater pênalti de forma excelente, mas a diferença está na calma, tem que segurar a pressão. Além disso, tem o nosso goleiro, em quem você sempre pode confiar”, finalizou Petkovic.