Deus me Dibre
·05 de fevereiro de 2022
Deus me Dibre
·05 de fevereiro de 2022
IMAGEM: REPRODUÇÃO / YOUTUBE / CRUZEIRO E.C.
Após a vitória do Cruzeiro contra a Caldense, de virada, por 2 a 1, o técnico Paulo Pezzolano comentou em sua coletiva pós-jogo sobre a diferença entre os tempos disputados. Com uma atuação apagada na primeira etapa, a Raposa precisou correr atrás do placar e buscou o resultado após as mudanças promovidas pelo técnico no segundo tempo.
Uma das alterações que mais chamou a atenção, foi a entrada de Rafael Santos na lateral esquerda, mas mantendo Matheus Bidu em campo, avançado como um ponta esquerda. Com isso, o jogo passou a fluir daquele lado do campo com mais facilidade e mais infiltrações. Essa modificação chamou a atenção e Pezzolano comentou sobre.
“Nós vimos que no primeiro tempo faltou profundidade no jogo. Faltou mobilidade. Sem bola pra frente. Mas no segundo tempo fomos mais agressivos, utilizamos melhor o campo. E eu usei Bidu e Rafael Santos, dois canhotos, indo mais por fora, porque por dentro estava difícil. Um jogo complicado para João Paulo e Giovanni. Estava complicado pegar a bola num espaço tão curto e colocar qualidade. No segundo tempo os dois atuaram muito bem (Bidu e Rafael).”
Ainda sobre o aproveitamento do lateral como um atacante de beirada, Pezzolano disse que já sabia dessa possibilidade e ainda ressaltou que os testes estão sendo feitos para identificar essas necessidades, para poder ter um diagnóstico do elenco e saber se vai necessitar de reforços para o restante da temporada.
“Eu já via o Bidu fazendo isso em outros times. Acho que ele pode fazer esse ponta, mais aberto pela esquerda. Tem um bom cruzamento. Com o Rafael abrimos mais o campo em profundidade. Estamos provando dentro do elenco quem pode fazer (essa função). Temos Bruno José, que pode fazer pela direita. Temos meninos no sub-20 que também podem fazer. Estamos vendo bem e depois vamos tirar nossa conclusão para ver se necessita de algum jogador mais.”
O técnico ainda ressaltou que a diferença entre os tempos da partida se deu pela dificuldade em ser agressivo na primeira metade. Para o técnico uruguaio, o Cruzeiro deve entender que o time tem a necessidade de buscar um gol desde o início da partida.
“Não é que perdemos o controle do jogo no primeiro tempo, é que não conseguimos ser agressivos com bola no primeiro tempo. Eles chutaram uma vez, a bola desviou e foi gol. Mas eles não seguiram jogando para frente, não tiveram muita oportunidade de gol. Mas nós não tivemos oportunidades de gol no primeiro tempo, por isso falei de profundidade. Temos que ser mais agressivos com a bola, mais movimentação com o passe, fazendo isso vamos começar o jogo diferente. Tem o mental também, saber que se o Cruzeiro estiver empatando o jogo, estamos perdendo. Temos que trabalhar, a cabeça tem que começar o jogo como se estivéssemos perdendo o jogo, ir para frente e buscar o gol o mais rápido possível.”
Ainda questionado sobre essa fase de testes e um possível time titular já definido em sua cabeça, Pezzolano foi novamente enfático ao dizer que o Mineiro será uma espécie de laboratório, onde irá analisar todos os atletas e, só após o fim do torneio, decidirá por um 11 inicial considerado o ideal para a temporada.
Saiba mais sobre o veículo“Sempre na cabeça do treinador há um time mais titular. Eu ainda não tenho 11, tenho 20 titulares. Temos que ver bem, temos um time base na cabeça, estamos vendo quem pode jogar em que posição. Vamos ver quando teremos a oportunidade de já ver eles, quero fechar o mineiro com o time mais perto de um 11 titular, mas estamos no começo do trabalho. Estamos vendo os jogadores, hoje colocamos o Geovanne de lateral direito, Daniel, Adriano de volante que depois trocou com o Marco Antônio. O resultado sempre é importante, mas hoje o mais importante foi o funcionamento. E eu gostei muito do funcionamento do segundo tempo. Seguir trabalhando e provando jogadores, para depois resolver quem são os 11 titulares.”
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