CBF
·19 de julho de 2022
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·19 de julho de 2022
Após uma semana de treinos, a Seleção Brasileira absorveu as instruções da comissão técnica e aplicou em campo os ajustes necessários para a sequência da CONMEBOL Copa América. É o que acredita a treinadora Pia Sundhage, que comemorou o desempenho da equipe na goleada que garantiu a vaga na semi e a liderança do grupo B antecipadamente.
“É difícil marcar gols, e a Venezuela complicou essa tarefa para nós no primeiro tempo. Mas estou muito feliz de ver como nossas jogadoras permaneceram conectadas. Debinha, por exemplo, está criando muitos espaços e ajudando muito suas companheiras. Marcamos quatro gols fantásticos, somamos três pontos e estamos prontas para enfrentar o Peru e jogar a semifinal”, disse.
Em entrevista coletiva ao lado da camisa 9, a treinadora comentou suas reações à beira do campo. Para ela, a fé que tem nas jogadoras e no trabalho que realizam juntas é a chave para manter a serenidade no calor do jogo.
“Gosto de manter a calma. Por dentro, estou muito empolgada, mas o motivo pelo qual aparento estar calma é porque eu realmente acredito nas jogadoras. Eu acredito de verdade que elas tentam fazer o melhor e que nos preparamos bem para esse jogo. Se você comanda uma jogadora como a Debinha, você tem que ficar calma, porque ela vai conseguir fazer o que se espera dela”, elogiou.
Confira outros momentos da entrevista de Pia Sundhage:
Luana e meio-campo
Para criar chances e fazer com que as jogadoras infiltrem a defesa, seja pelo lado esquerdo, direito ou no ataque com a Debinha, precisamos de uma dupla de meias centrais sólida, e precisamos criar uma competição para que eles lutem pela vaga. Neste momento, eu não tenho uma dupla favorita, eu tenho mais do que duas jogadoras. Em relação à Luana, ela não tem jogado muitas partidas, está voltando de lesão, e é muito importante que, para que ela possa ajudar essa equipe, ela ganhe alguns minutos. Provavelmente, ela jogará de novo contra o Peru. Precisamos de tipos diferentes de meias, e eu gostaria de acrescentar que o que aconteceu no segundo tempo, com uma substituição conjunta com a Portilho, é que nós mudamos a tática um pouco e eu estou muito feliz pela maneira que ela jogou, que foi diferente do primeiro tempo com Kerolin e Adri. E esses passos são muito importantes porque, ao enfrentar equipes europeias ou, espero eu, quando formos jogar a Copa do Mundo, precisamos ser táticas.
Um ano para a Copa: mensagem para a Seleção e para a torcida
Em relação ao time, para se classificar e ir bem na Copa do Mundo, cada uma das jogadoras precisa fazer o seu melhor e se perguntar todo dia se fez tudo que podia para aprimorar seu jogo e ser a melhor companheira de equipe. Para a torcida, eu prometo que farei tudo que puder para que essa equipe esteja mais unida, mais conectada, porque o Brasil tem tantas jogadoras boas e meu trabalho junto com a comissão é reuni-las para jogar um bom futebol. Ainda temos um caminho a percorrer para que estejamos conectadas no ataque e na defesa.