Polícia Federal indicia Bruno Henrique por manipulação esportiva | OneFootball

A Polícia Federal indiciou nesta terça-feira (15) o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por forçar um cartão amarelo em jogo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, e beneficiar apostadores. O jogador foi denunciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte. Dessa forma, ele pode pegar pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê de um a cinco anos de prisão.

Bruno Henrique foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que fala sobre “fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado”. Além do jogador do Flamengo, também foram indiciados o irmão Wander Nunes Pinto Júnior, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e a prima Poliana Ester Nunes Cardoso.

Entretanto, somente Bruno Henrique e o irmão Wander foram indiciados no artigo 200 da Lei Geral do Esporte. O restante, por sua vez, responde por estelionato. Existe ainda um segundo núcleo de apostadores sob investigação, que seriam amigos do irmão do jogador. As investigações tiveram início em agosto do ano passado.

Entenda o caso

O caso ocorreu no jogo contra o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023. Na época, três casas de apostas alegaram movimentações suspeitas relacionadas ao cartão amarelo recebido por Bruno Henrique. Assim, uma delas apontou que 98% de todas as apostas de cartões daquela partida foram direcionadas para o jogador do Flamengo.

Apesar da investigação desde o ano passado, o Flamengo não afastou Bruno Henrique. Assim, o jogador atuou normalmente e sendo titular. O caso também chegou ao STJD em agosto. Contudo, o órgão entendeu que os relatos “não eram suficientes” para a instauração de um inquérito. Agora, Ministério Público do Distrito Federal vai avaliar o relatório da Polícia Federal e decidirá pelo oferecimento da denúncia ou não.

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