Esporte News Mundo
·12 de março de 2024
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O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, expressou seu apoio à proibição da utilização de grama sintética nos estádios brasileiros. Segundo o dirigente, as equipes que optam por esse recurso ganham uma vantagem competitiva ao longo das competições. O tema ganhou destaque novamente após uma reunião virtual da CBF com os 20 clubes da Série A.
Durante a reunião, os clubes favoráveis e contrários apresentaram argumentos técnicos e científicos para sustentar suas posições. Atualmente, Athletico, Botafogo e Palmeiras possuem gramados sintéticos.
Cristiano Dresch afirmou que acredita na proibição imediata da grama sintética no Brasil. Ele destacou a significativa vantagem competitiva que as equipes que utilizam esse tipo de campo têm, observando as dificuldades enfrentadas por jogadores não familiarizados com essa superfície, o que impacta diretamente nos resultados. O presidente considera inválidas as justificativas financeiras para manter o gramado sintético, alegando que tais motivos não deveriam prevalecer.
“Eu acho que o gramado sintético deveria ser proibido no Brasil o mais rápido possível. É uma vantagem competitiva enorme para quem utiliza esse campo mandando seus jogos. A dificuldade que os jogadores que não estão acostumados a jogar nesse tipo de grama têm para se adaptar é muito grande, influenciando diretamente no resultado. Quem utiliza o campo artificial por motivos financeiros para arrecadar mais dinheiro com o estádio, e outras coisas que usam essas justificativas para poder continuar usando o gramado sintético, eu acho inválido”, disse o presidente do clube mato-grossense.
Embora não haja a possibilidade de veto no momento, os clubes visitantes terão a oportunidade de realizar um treino no estádio com gramado artificial na véspera das partidas pelo Brasileirão. Cuiabá estreiará na competição nacional, contra o Athlético Paranaense, fora de casa. O primeiro duelo na Arena Pantanal será na 2ª rodada, diante o Vitória.
Cristiano enfatizou a importância de investimentos constantes na melhoria dos gramados naturais para manter um padrão de excelência nos campos. Ele destacou que, nesta temporada, o Cuiabá assumiu a responsabilidade pela manutenção do gramado da Arena Pantanal, investindo significativamente em maquinário. O presidente ressaltou a necessidade de jogar futebol de alto nível em gramados naturais, rejeitando a utilização de gramados sintéticos que, segundo ele, proporcionam uma vantagem competitiva considerável e aumentam o risco de lesões aos atletas.
Saiba mais sobre o veículo” É verdade que no Brasil existe uma dificuldade em melhorar os gramados naturais, mas não é algo difícil de se fazer. Na Arena Pantanal, por exemplo, o Cuiabá triplicou o investimento justamente para deixar o campo em ótimas condições. O futebol de alto nível precisa ser jogado em grama natural e não em um gramado de plástico, que acaba trazendo uma vantagem competitiva enorme e propicia que esses times sempre consigam vários pontos durante o campeonato, facilitando a vida deles dentro da Série A, sem contar um maior risco de lesões aos atletas”, completou sua posição.
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