Quando o tiro sai pela culatra | OneFootball

Com alguma sorte à mistura, a Polónia chegou à hora de jogo com um simpático empate. Quando decidiram colocar as garras de fora e arriscar - ao meter Lewandowski -, os polacos sofreram dois golos e confirmaram a derrota (1-3). Desta forma, continuam sem somar pontos e ocupam a última posição do Grupo D. A Áustria leva esperança para a última jornada.

Se toda a ação gera reação, foram os austríacos os primeiros a agir. A tentar dominar o encontro, a turma de Ralf Rangnick conseguiu cercar a área contrária com o auxílio de algumas bolas paradas. , regressado à titularidade, mostrou-se disponível e, possante, explorou bem os espaços na defensiva contrária.

O golo coroou a autoridade austríaca; um alívio pós-lançamento foi insuficiente para afastar o perigo e, na insistência, Mwene cruzou tenso para a zona do primeiro poste, local onde Trauner apareceu de rompante e, altivo, não hesitou em cabecear para o fundo das redes, num belo - e indefensável - gesto técnico.

A Polónia demorou a responder. Só o fez com ameaças, mas ligeiras, apesar de interessantes. Cão que ladra não morde: certamente, era algo nestes moldes que passava pela cabeça dos áustriacos, mas a ameaça efetivou-se. Em pézinhos de lã, Milik aproveitou um ressalto e, da pequena área, desviou a bola da parede adversária e chutou colocado para o empate.

Desta forma, com equilíbrio no marcador, com uma Áustria que mostrou saber dominar e com uma Polónia, sem convencer, mas em crescimento, que as duas equipas chegaram ao descanso.

Sabitzer manteve a bitola da primeira parte e continuou em destaque. Inconformado, o médio do Borussia, foi o principal agitador, sempre disposto a criar, apesar de nem sempre com acerto, o médio esteve nas principais jogadas da Áustria.

A ver a vida a andar para trás, Michal Probierz, em busca da vitória, apostou em Robert Lewandowski, que entrou ao minuto 60. Contudo, o tiro saiu pela culatra. Seis minutos depois, a Áustria recolocou-se na frente: Arnautovic simulou e Baumgartner ficou com o caminho aberto para progredir e, no momento oportuno, enganar o guarda-redes e atirar para o lado oposto.

Como só começou a arriscar demasiado tarde, o destino castigou a Polónia. A Áustria desdobrou-se bem para o ataque, Sabitzer fintou Szczesny e ganhou grande penalidade. Dos onze metros, Arnautovic não perdoou e colocou um ponto final nas dúvidas do jogo.

Até ao apito final, a existir mais um golo, seria sempre para a formação já em vantagem. Agora, os austríacos podem assistir com tranquilidade ao Países Baixos-França e acreditar na qualificação na última jornada. Para o lado polaco, tendo em conta que as duas primeiras posições já são impossíveis, resta rezar pela vitória na última jornada e esperar que seja suficiente para ficar entre os quatro melhores terceiros.