Raio-X do Esquina #02: Roma | OneFootball

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·02 de outubro de 2024

Raio-X do Esquina #02: Roma

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Ficha Técnica

Nome: Roma Femminile

Cidade/País: Roma, Itália


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Fundação: 2018

Estádio: Stadio Tre Fontane (4.000 lugares)

Títulos: 0

Capitã: Manuela Giugliano

Técnico: Alessandro Spugna

Projeção: Fase de grupos

Roma Femminile

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Créditos: Reprodução / Site Oficial AS Roma

A seção feminina da Roma foi fundada apenas em 2018, após o clube adquirir a licença da Res Roma, equipe criada em 2003 e que disputava a Serie A desde 2013. Em seus seis anos de história, as giallorosse já construíram uma trajetória vitoriosa. Até a temporada atual, a equipe liderada por Alessandro Spugna, que assumiu o comando do time em 2022, é a atual bicampeã italiana, além de ter conquistado o bicampeonato da Copa da Itália (2020/21 e 2023/24) e o título da Supercopa 2022. E tem se firmado como um dos projetos mais sólidos do país, e da Europa, na atualidade.

Última participação na UWCL

Esta é a terceira participação da Roma na Liga dos Campeões Feminina. Com um bom histórico na competição, já que disputou a fase de grupos do torneio nas três edições que esteve presente, a equipe busca igualar, e quem sabe melhorar, a sua participação na edição 2022/23 do torneio. Campanha onde conseguiu uma inédita classificação para as quartas de final do torneio, onde acabou sendo superada pela equipe do Barcelona, após fazer uma partida duríssima no jogo de ida diante de mais de 30 mil torcedores no estádio Olímpico de Roma, mas acabou sendo superada por 6 a 1, placar agregado, pelas catalãs.

Na edição passada, o time acabou não conseguindo repetir o feito, e após cair em um grupo complicado que tinha Bayern de Munique, PSG e Ajax, as giallorosse deram adeus a competição ainda na fase de grupos, terminando na última colocação.

O que esperar da equipe

A Roma começou a temporada de forma bem protocolar no cenário nacional, onde atualmente ocupa a 4ª posição da tabela no campeonato italiano, com duas vitórias e dois empates em quatro jogos disputados. Com os esforços concentrados nas eliminatórias da Liga dos Campeões, as giallorosse chegam a fase de grupos após passarem pelo Servette, da Suíça, com bastante autoridade, ao vencerem o duelo por 10 a 3, placar agregado, e garantirem presença na fase de grupos.

Para esta temporada, a Roma manteve seu time base para disputa do calendário trazendo alguns reforços pontuais a fim de dar maior profundidade ao elenco. Se juntaram ao plantel as defensoras Hawa Cissoko, ex PSG e West Ham, Frederikke Thøgersen, ex Inter, e Verena Hanshaw, ex Frankfurt; as meio campistas Marta Pandini, ex Inter, e a jovem promessa do futebol italiano, Giulia Dragoni, que chegou por empréstimo junto ao Barcelona; além da goleira Olivie Lukášová, ex Slavia Praha. Estando em um grupo complicado, com os multicampeões Lyon e Wolfsburg, a Roma terá que superar alguns limites próprios para tentar avançar para próxima fase.

Time Base

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Imagem gerada pelo aplicativo LINEUP11

Usualmente, Alessandro Spugna costuma postar seu time em um 4-3-3 bem definido, porém, a depender do adversário, o comandante também pode adotar outras formações com o 4-2-3-1 sendo a mais comum. As Gialorosse costumam construir seus jogos por meio de passes curtos e rápidos a partir da defesa, com a capitã Manuela Giugliano (indicada a Bola de Ouro) ditando o ritmo de jogo da equipe. Apesar de não serem tão frequentes, o time também se faz valer de passes longos, para sair da marcação adversária, sempre buscando encontrar Haavi, Giacinti e Glionna.

Spugna possui um time bem organizado e usa bastante da marcação pressão no ataque, fazendo com que a equipe acione suas pontas e alas durante todo o jogo, tendo como uma de suas principais características os cruzamentos precisos e as jogadas de infiltração.

Em termos defensivos, a equipe possui linhas sólidas, onde seus principais pontos fortes são a capacidade de suas defensoras de fechar espaços e vencer duelos no 1×1. Porém, a equipe costuma oscilar muito na transição defensiva, o que acaba deixando suas linhas expostas e gerando muitos erros de marcação individual e de posicionamento. A bola aérea defensiva também é um problema para as italianas.

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