Planeta Futebol Feminino
·04 de outubro de 2024
Planeta Futebol Feminino
·04 de outubro de 2024
Nome: Real Madrid CF
Cidade/País: Madrid, Espanha.
Fundação: 2020
Estádio: Alfredo Di Stéfano (6.000 lugares)
Títulos: 0
Capitã: Olga Carmona
Técnico: Alberto Toril
Brasileiras: Antônia Silva
Projeção: Quartas de Final
Créditos imagem: Reprodução / Real Madrid CF
A primeira equipe feminina do Real Madrid Club de Fútbol só foi criada em 2020, após uma fusão com o time do CD Tácon, que estava em atividade desde 2014. Em seus quatro anos de existência, o Real Madrid rapidamente se tornou uma das forças emergentes do futebol feminino espanhol, se firmando como a segunda melhor equipe do país na atualidade. Apesar de ainda não ter conquistado seu primeiro título, o Real já tem alguns feitos notórios, e soma três vice-campeonatos nacionais (atrás apenas do Barcelona, em ambas ocasiões) e um vice-campeonato da Copa da Rainha (para o Atlético de Madrid).
O Real Madrid fez sua terceira participação no torneio na edição 2023/24 e a coisa não poderia ter sido mais desastrosa. Isso porque as espanholas encerraram sua participação no torneio ainda na primeira fase como a pior equipe do grupo, somando apenas um ponto de dezoito possíveis, ficando atrás de Chelsea, Paris FC e BK Häcken. Mas apesar da campanha decepcionante, o clube decidiu manter o treinador Alberto Toril no comando da equipe até 2026. Nesta edição do torneio, o Real chegou a fase de grupos após vencer o Sporting, de Portugal, por 5 a 2, placar agregado, na segunda fase eliminatória para a competição.
Quando se fala em Real Madrid feminino, é muito comum que surja a pergunta: as merengues irão continuar se contentando em ser apenas uma sombra imaginária de seu rival histórico ou a equipe vai finalmente mudar seu patamar? É inegável que as expectativas sobre a marca Real Madrid são sempre altas, mas o time, desde o início, tem adotado uma postura mais comedida e focado no projeto a longo prazo. Ano após ano, o Real tem feito mercados voltados a uma filosofia específica; encontrar jovens promessas em ascensão para mesclar com atletas experientes, a fim de estabelecer um DNA para equipe, com a maioria de seus esforços sempre concentrados no mercado nacional.
Foi com esse pensamento que o time se reforçou para esta temporada em seus setores mais carentes. O plantel de Alberto Toril poderá contar com as defensoras Maëlle Lakrar, ex – Montpellier, María Méndez, ex Levante, Sheila García, ex Atlético de Madrid, e a brasileira Antônia Silva, ex Levante; além das meio campistas Melanie Leupolz, ex Chelsea, Filippa Angeldahl, ex Manchester City; e, as atacantes Alba Redondo, ex Levante, e Eva Navarro, ex Atlético de Madrid.
Imagem gerada pelo aplicativo LINEUP11
Alberto Toril costuma postar seu time em 4-2-3-1, com a equipe atuando sempre valorizando a posse da bola, e usando tanto jogadas pelo meio quanto explorando as laterais com as descidas de Athenea e Caicedo, jogadoras muito rápidas e fortes no 1×1. O Real aplica com frequência a pressão alta na saída de bola adversária, a fim de recuperar a posse o mais rápido possível. Suas atacantes se movimentam bastante, atraindo a marcação e criando espaços, é muito comum vermos atletas posicionados na linha do pênalti durante as descidas do time, para receber e finalizar. Com pontas tão velozes, a equipe também possui um contra-ataque muito interessante.
Como nem tudo são flores, o fato de jogar com linhas altas e usar da tática de perseguição para recuperar a bola, faz o time acabar cedendo alguns espaços aos adversários, principalmente quando a pressão falha, e frequentemente, suas defensoras se encontraram em situações de um contra um. Além disso, erros na saída de bola podem custar caro.
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